sábado, 21 de abril de 2012

Esmalte da semana!

O esmalte dessa semana é a cara da riqueza! Fiquei tão fina com ele que esqueci até das minhas dívidas! Vamos ver???





Luz artificial / com flash

Não é lindo? Eu fiquei bem apaixonadinha com ele!! Me senti até mais romântica, pois normalmente eu estou com cores fortes nas unhas! Agora vem a parte chata... Para quem amou ele como eu, uma má notícia! Ou ótima notícia, né? Pode virar um motivo para arrumar as malas e viajar!

Esse vidrinho foi trazido de Lisboa por uma tia muito especial! Portanto... Hard to find! :( Ele é um DUAL NAIL POLISH, da loja H&M que, na verdade, é uma loja de departamento, roupas e acessórios... Não sabia nem que eles tinham uma linha de esmalte lá! Ele vem num vidrinho assim ó:



O que eu usei?

3 camadas do número 12 da linha GOLDEN NAILS, da H&M

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O mistério do cinema

Resolvi falar sobre algo muito categórico na minha vida, causador de muita polêmica nos últimos dias e idiossincrasia a qual, depois de recuperar minha auto-estima, me orgulho em representar. 

EU SOU UMA MULHER DE CINEMA!


Antes que apareçam os críticos, não estou querendo dizer com isso que sou maravilhosa, estonteante, badalante e absoluta, não. A questão aqui é extremamente diferente e eu vou dividir com vocês.

Depois que a gente termina uma relação, seja lá de quanto tempo tenha sido, a gente passa uns dias de luto no aguardo do grande dia que teremos forças para  recomeçar. O problema é que assim que esse dia chega, entramos na fase do abate. Todas as piscadinhas são motivo de alarde, o sinal liga no mais singelo dos toques e é só perguntar se estamos bem que a gente já está apaixonada. 

Aí a gente entra na fase da desilusão x desespero. A gente fica caidinha pelo cueca que olhou por mais de 3 segundos diretamente nos nossos olhos de ressaca e já acha que é o amor de nossas vidas. Se nos próximos 10 minutos ele não nos oferece um pedido de casamento, vem o desespero. Somos feias, podres, azaradas, ninguém mais vai nos querer, estamos velhas, ultrapassadas, não queremos mais ninguém, é isso aí, piriguetei.

Vou te contar, ô fase miserável. Eu passei por ela e sobrevivi. Com arranhões, mas sobrevivi. O problema é que nessa época de recuperação tardia ficamos em constante discussão com nosso ego. Na mesma hora que queremos, não queremos mais. No fim da noite, queremos novamente. E por aí vai! 

Foi nesses entraves emocionais que me percebi uma mulher de cinema. Não é que não houvesse oferta de procura, mas às vezes parece que os homens têm receio de falar comigo. Novamente, não sou um monumento, mas pareço exalar algum tipo de pedido de distanciamento. Enquanto outras amigas são cortejadas freneticamente e diretamente na minha frente por cuecas sedentos, no meu quintal nada floresce. Aliás, até floresce, mas com muita cautela.

Eu acho massa que me vejam como a delicada, a pra casar, a fofinha, a inteligente, pseudo nerd intocável e engraçada. Mas ser o protótipo - e reforço a etiqueta que eu não assumo, posto que não sou tão porcelana assim - da noivinha é uma MERDA sometimes.

Enquanto outras são a cachaça dos marmanjos, eu sou o cinema. Literalmente, o cinema. Ouvi diversas vezes em um curto espaço de tempo que eu sou aquela para levar para assistir um filme, andar de mãos dadas, enquanto aquela ali... Ah... Aquela ali não, aquela ali é pra tomar uma em sua intenção, agora, ali, bora logo, fui.

Não que eu queira luxúria, muito menos que seja do meu desejo sustentar uma imagem que deveras não é minha, a de periguete assumida. Não anseio ser assim, mas que caralho de inferno de achismo babaca que pressente comportamentos angelicais numa mulher já formada, usada pela vida, vivida e idiossincrásica, impelindo-a a implorar por uma padilha cigana em sua existência cósmica. Não quero ser fruto de um sonho unicorniano, pois santas não alcançam nada.

Depois de muita luta interna e várias consultas ao meu Oráculo pessoal, já aceito melhor meu lugar na lista de tipos de mulher, mas não quero me arrepender, portanto não me julgue. Sim, eu sou uma mulherzinha, não ataco homens e nem lanço olhares fulminantes, mas eu sou muito agradável e no meu reino de bondade e magia sempre há espaço para a adição de alguém que precise de compreensão, posto que esse mundo, cruel e injusto, sempre incitará nos homens um poder de cegueira sentimental ao qual eles partilham sem escolha e eu conheço bem isso, afinal, estou estudando para tratar, digo, lidar com isso. Eu sei que alguns prestam, alguns muitos, inclusive. Tenho conhecido ótimos exemplares! O arsenal está interessante e o cinema está lotando... de amigos, claro.

Não é porque meu sorriso não é sensual e o meu olhar é desajeitado que eu sou uma tapada. Pode chegar, meu caro. Eu não mordo, não. 

Portanto, juntai-vos as mal interpretadas, as iguais, as que compartilham do ideal distante de mulher mimimi, as mulheres de cinema! Nós não somos tão mornas assim... Afinal, muita coisa acontece no escurinho do cinema. 

É OU NÃO É, CASEMIRO??? 


Esmalte da semana!

Oi pitchulinas! Mais um esmalte da semana exalando preferência sentimental! Faz mooooooooooooointo tempo que eu não colocava um cromado. Bati o olho e escolhi logo esse rapaz e foi amor instantâneo! Querem ver??







Eu nem sei dizer o quanto eu adorei ele! E olha que, apesar de não ter postado aqui, eu estava com um cinza holográfico semana passada, mas não deu tempo de postar. Segui na linha cinza/prata e não me arrependo da lógica nublada dos meus dias esmaltísticos! Estou meio sem cor esses dias, nenhum coloridinho está me enchendo os olhos... Vai entender, né? 

Seca rapidinho, heim? Lindo de morrer!

O que eu usei?

2 camadas de DI PIETRA chrome, Vollare

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Keep walking, Johnnie.


De vez em quando a gente se bate, ao decorrer dos nossos dias, com situações pequenas que modificam toda uma rota. É em uma situação aparentemente repentina que suas intenções mudam de rumo, que a cabeça revira, que o coração volta a bater. 
De fato, é sempre quando não se procura, que se acha. O problema é achar algo que não queria ser achado, pelo menos não por você. Aí a coincidência vira obrigação. Quando a gente acha o que não estava procurando e essa coisa se encaixa, a gente quer que essa coisa também encontre a gente. Pena que quase sempre não é assim ou ainda bem.
Das muitas vezes que quebrei a cara com as minhas escolhas, em quase todas, eu achei algo que não procurava ao mesmo tempo em que fui achada. Resultado? Dois impulsos gerando um fracasso premeditado. 
Depois de um tempo, reparei que é muito mais legal quando você acha primeiro e consegue conquistar na calma da perseverança. É quando eu desisto que normalmente a magia acontece. Engraçado isso, não é?
Esse texto de hoje nasceu de três frases que eu achei por aí e que me deram um flash de nostalgia.

"Afinidade não se explica, amizade não se força, confiança não se obriga e sentimento não se controla."

Não é assim que começa? Quando estamos distraídos, a afinidade se instala de mansinho. Não há explicação, pois não há maneira mais retórica de se entender a afinidade senão sentindo. E aí surge a sensação de amizade. Aquela coisa de querer ficar por perto, de achar tudo engraçado, de prestar atenção, de concordar, de acompanhar. Depois a gente confia. Quando a gente confia a gente dá o primeiro passo para a lucidez. É aí que a gente se pega confiando em quem quase não conhecemos, sem nem entender o que é essa confiança. A gente simplesmente sente que confia, que PODE confiar, até o sentimento aparecer. E, de fato, sentimento não se controla e essa frase não precisa de explicação.

"Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas."

Talvez essa seja uma das fases mais torturantes de uma conquista. A gente espera que aquela pessoa entenda nosso olhar, que leia nosso corpo, que capte o que transmitimos para ela e leia nosso pensamento quando direcionamos o que sentimos. A gente sempre espera demais. Eu, particularmente, até tento, mas sempre em vão. Pois ou eu pareço uma idiota ou eu passo longe de demonstrar. É difícil controlar quando queremos demais sem saber o motivo, pois não há álibi e parece que para o outro entender sempre precisará haver provas. Eu não quero provar nada, só estou aqui. E o quão especial seria se nesses pequenos momentos de coragem o alvo decidisse mudar nossa rota...

"É engraçado a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer..."

Aí pronto. No encontro do nada com coisa nenhuma, a gente desanima e abaixa a guarda. É a receita perfeita! Quando você vira de costas, sente um sopro do destino na nuca indicando que só agora você está pronto para, quem sabe, receber um aviso, viver alguma coisa, experimentar. O sentimento de frustração que eu sinto, que você sente, quando não acontece na hora que eu queria e do jeito que eu queria, parece sempre me remeter àquela sensação de quando queremos o que achamos que precisamos. O problema é que a gente sempre acha demais. 

Eu parei de achar e, vou te dizer, encontraram o caminho das pedras. Tem gente me achando por aí justamente quando eu parei de procurar. Sábio Johnnie...

Boa semana ;)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Então...


Coloca um rock aí, por favor, que eu acordei virada. 
Hoje eu estou mimada e, como aprendi na terapia que eu preciso me desfazer imediatamente  do que me incomoda ao invés de deixá-lo em banho maria ao meu lado me torturando, preferi vir aqui ao invés de alimentar uma úlcera dentro de mim.
Já li diversos textos sobre publicações, blogs, sites e a opinião é sempre unânime. Uma coisa quando faz sucesso gera polêmica. O café com leite o tempo inteiro impele o autor a pensar que suas produções não atingem muita gente, já que muita gente significa muita opinião e muita opinião significa divergência. 
Por algum motivo imbecil e de carapuça, óbvio, a minha publicação anterior não agradou um certo anônimo, aliás, me arrisco a dizer... Anônima. E olha como eu sou legal: EU PUBLIQUEI a opinião dela(e), pois aqui não há problema com isso. Sempre aceitarei críticas INTERESSANTES sobre o que escrevo aqui, inclusive tem várias publicadas. 
Vou perdoá-la por alguns motivos. Pelo tom me parece que ficou magoada, não resisto a pensar que o fruto da mensagem é feminino. E aí eu deixo para vocês a criatividade de tecer especulações do motivo por ela ter se chateado tanto com o que eu disse, já que a mesma alega que eu não posso falar por todas. Como na minha vida eu sempre achei que a carapuça é vendida nas melhores lojas em tamanho único, a prova da peça é voluntária, experimenta quem quer. Outra coisa, quem me acompanha já conhece o teor das minhas publicações, meu tom, minha ousadia e minha generalização sobre qualquer tema que eu venha a comentar, já que o blog é meu, o jeito é meu e eu falo como eu quiser. 
Outra coisa... Por que diabos ela está por aqui se eu pareço irritar tanto ela? 
Será que ela, inconscientemente, saiu em defesa de algum bofe magia que não deve nem olhar na cara dela, protegido pelo fantasma da timidez que, na cabecinha dela, é a única justificativa plausível para ele nunca ter dado uma chance para ela? 
E sabe o que é mais legal? Esse "anônimo" me deu uma coçadinha de incômodo por ter sido logo na postagem que mais me rendeu feedback nas redes sociais. Pessoas que eu nunca imaginaria lendo meu blog me parabenizaram pelo conteúdo e afirmaram adorar passar um tempo se perdendo entre meus textos. Porra, que massa heim? Eu ontem fiquei MUITO feliz! E eu sei que tem muita gente que me lê que é inteligente, que saca as coisas e é antenado, que não precisa concordar com tudo, e sabe que isso nunca foi ponto principal das minhas leituras, para ter entretenimento virtual. É só ler e relaxar, bruaca.
Eu queria saber qualé de merma dos anônimos. Minha cara está exposta para julgamentos. Então... O que impede de quem se vale dizendo o que bem quer expor a sua lataria acoplada a sua própria opinião? Meu culhão para vocês. Gosto de dar nome aos bois assim como vocês sabem o meu nome.

Posso continuar falando como eu quero? Do jeito que eu gosto? Da forma que me rendeu em menos de um ano quase 20.000 acessos? 
Desculpe a arrogância, mas quem sabe disso aqui sou eu e o que eu faço dá certo. 

Tchau, vou dançar pagode.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dá pra acreditar?

Um dia desses aí eu ouvi de um moçoilo que, no conforto de sua posição de macho dominante, as fêmeas precisam ir até seu trono caso tenham fortes interesses sentimentais no mesmo, visto que o rei da selva seria, hum... Digamos, tímido, palavras do mesmo. A minha cara foi na poeira.

Segundo o cara, não adianta esperar pela sua ação. A calcinha pode molhar, o olho piscar, o beiço formar um biquinho, que ele não vai. Dizendo ele que precisa estar muito, muito, mas muito afim, quase louco, para ir até a cinderela, caso contrário ficará na vontade, a menos que a gata borralheira, nesse caso, vá até o seu território e se declare clara e diretamente, pois ele corre o risco de NÃO ENTENDER o recado. OI? Morri. E é macaco velho, viu?

Aí eu, capciosamente, precisei parar em segundos valiosos de subjetividade silenciosa e analisar a figura por precaução. Se descrevê-lo é revelá-lo, deixarei os detalhes para as amigas que, a essa altura do campeonato, já sabem muito bem de quem eu estou falando.

Como o ambiente propiciava a observação, eu juro que não liguei uma coisa a outra. O perfil do rapaz não parece condizer em nada com a revelação e, digo mais, não foi o primeiro a adotar essa postura e receio que não será o último.

Aí penso eu, com todas as leoas beta carotenas intercontinentais e semelhantes dessa via láctea femininamente masculina ao meu lado neste momento: mas que diabos de putaria está surgindo nesse mundo cuecal moderno?

Quer dizer que os caras agora, munidos de sua insegurança peculiar, preferem adotar uma postura medíocre de distância daquela mulher que os encanta, ou assusta, como quiserem, para não correrem o risco de receberem um belo de um não?

Mal sabe esses bundões - não há outro nome - que o velho ditado continua em voga. Quem não arrisca, continua a não petiscar, muito menos a conseguir alguma coisa com uma mulher massa. Às vezes, ou em sua maioria, arriscar um chega-mais é tiro certo para, pelo menos, uma gracinha e um diferencial. Não é, claro, garantia de companhia, mas é de, pelo menos, um adicionada no  Face que, convenhamos, em tempos virais de internet, já é meio caminho andado.

Aí eu olho para o homem detentor dessa postura em seu habitat natural e penso "veja só que nigrinha" e fico em dúvida. Não sei nem se vale mais a pena, mas a "lataria" ajuda a persistir. 

Só sei que se assegurar na aparência pode até, momentaneamente, segurar alguma mulher, mas é dito e certo que seu caminho ficará nublado se alguém, até menos bonito que você, mas muito mais interessante e CORAJOSO, aparecer no vale das flores. 

DE NADA ADIANTA atravessar olhares na balada, lá de longe, se de perto você mumifica. Mulher gosta, sim, de toque. E esse é um ótimo termômetro, além de um ótimo indicador, de que você, tímido-frescurite, está afim, mas não consegue demonstrar. Mas não toque uma vez, inferno. Faça um carinho de tempos em tempos, ela vai entender. E quando você perceber que ela entendeu, na moral, se mexa. 

Depois da conquista, nada de idiotice. Mensagem melosa na mesma noite NEM PENSAR, é morte na certa. Os índices de interesse das mulheres costumam baixar bastante na primeira semana se o novo paquera a trata feito rainha. Não há feminismo que me faça avançar nessa teoria. Nossos hormônios são machistas e não gostamos de tratamento de princesa no início do flerte. Mas ache a medida, se esfriar demais perde do mesmo jeito.

E vocês tímidos, esse traço de personalidade está passadíssimo. Mulheres não gostam de tímidos, só dos falsos-tímidos. Aqueles que trocam um olhar firme no meio da batida, sorri de canto, troca um carinho rápido, não perde o posto pra ninguém na atenção e sustenta uma amizade inicial com vestígios de frete safado. 

AS MINA PIRA.
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