sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Dois patinhos na lagoa.

Ai, ai... É verdade. Até aniversário eu estou comemorando com vocês já! Estou tão feliz por termos conseguido chegar até hoje e por virar o ano no isadorismos! Muito feliz mesmo!

Muita gente que me acessa não deve saber que hoje, eu, capricorniana, assoprei 22 velinhas às 14h38. É bem verdade que o assopro foi fictício, pois não suporto cantar parabéns e só fiz partir o bolo mesmo.

Eu pensei em muita coisa para escrever, mas resolvi que não há muito o que falar. Sou eu ficando mais velha, sem muitas reflexões, papo cabeça ou conselhos para dar. No fim do dia, na minha cama, deitada com o peso do meu corpo sobre a minha intenção de crescer, vou trocar uma ideia com minha retrospectiva e balancear minhas escolhas, separando o que fica em 2011 e o que entra em 2012. 

E olhe bem... Não há segredo ou sensações estranhas. Ainda me sinto com 21, ou melhor, não me sinto com idade alguma, pois o corpo já não é o mesmo, em contradição com velhos hábitos que continuam intactos, em relação com a cabeça que não sabe nunca o que quer. Não sei onde habita minha idade. Tenho várias! Acho que hoje tenho uns 38 anos. É assim que me sinto.

Só quero que Deus me dê coragem para enfrentar e assumir minhas vontades. Que eu não sucumba no medo de me transformar, que eu ature melhor os defeitos dos outros e os meus também, que eu assuma a linha de frente dos meus sonhos e que eu perca o receio de deixar algumas coisas irem e outras tantas voltarem ou chegarem. Quero ser, cada vez mais, como eu quero!

Um feliz 2012, muito amor, serenidade, coragem e perseverança. 

Cheirinho :*




Esmalte da semana!

Olha eu combinando com a unha! Mas devo enfatizar que há um ar de decepção nas fotos que só as esmaltólatras viciadas vão entender!

Primeiro desastre: Minhas unhas que estavam ENORMES E PODEROSAS foram cortadas abruptamente por conta de um acidente na porta do meu carro que quebrou uma delas na carne. Santo God.

Segundo desastre: Escolhi um esmalte BAPHO holográfico, queridinho das meninas, num dia nublado. Resultado: bufa fria total

Luz natural - Ele fica sem graça
Próxima a luz do "sol" num dia nublado
Luz do "sol"
As meninas que já usaram o MIRANDA da Rivka sabem que a potência dele é mil vezes maior que essa e que ele só mostra sua soberania no sol forte.  Na sombra, como vocês viram na primeira foto, ele é um prata simples. Por isso a minha indignação com o tempo de Salvador que não permitiu que víssemos o holográfico LINDO que esse esmalte tem. 

Para quem não conhece, não faz mal. Ele fica assim ó:

Foto do www.coresdeesmaltes.com.br 
Abaleixon, não é?

2 camadas de Miranda, da RIVKA.



Roubo nas alturas

Mais um filme DE FUDIEURISKIS! 




Com uma tradução bizarrenta, o ROUBO NAS ALTURAS é um dos melhores filmes de comédia do ano, para mim!

O elenco é de ouro! Conta com Ben Stiller, Eddie Murphy e outros nomes de peso como Gabourey Sidibe do filmaço PRECIOSA (Outro filme maravilhoso, baseado em fatos reais, que conta a história de Preciosa, uma jovem torturada pela vida. Vale MUITO a pena assistir e comprar o livro!).



A história gira em torno da descoberta de uma fraude instalada num dos hotéis mais caros de Nova York que resulta no roubo do dinheiro de todos os funcionários desse edifício. Revoltado com a situação, pois foi o primeiro a confiar no descarado do cara que roubou todo mundo, Josh, personagem de Stiller, resolve se vingar e monta uma gangue com outros funcionários.



Como não têm nenhuma experiência com o crime, contratam um bandido com diploma, personagem de Eddie Murphy, e iniciam uma aventura HILÁRIA para tentar reaver todo o prejuízo.




Vocês não têm noção do que esses caras passam! Não sei nem descrever o quanto eu ri com esse filme e olhe que faz tempo que eu não dou umas boas gargalhadas no cinema!

O filme é super light, com faixa etária para 10 anos e corresponde mesmo. Não vi nenhuma divulgação sobre ele na televisão ou em sites, muito menos dados sobre sua bilheteria no exterior. É um filme marcante? Não. Mas é muito engraçado e vai aliviar sua tarde ou ida ao shopping nessa loucura de fim/início de ano!

Lá vai o trailer:




sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Esse post é muito especial para mim. Já são mais de 9 meses escrevendo por aqui. É quase um filho recém-nascido que me dá muito carinho quando eu preciso e serve de ombro amigo quando eu preciso ainda mais. 

Já são mais de 11.000 visitas e muitos posts escritos com cuidado e zelo para só vir coisa boa para quem me dá um pouquinho de atenção nesse cantinho que é só nosso.

Quem acompanha desde o início sabe que esse blog nasceu depois da tragédia de Realengo, em meio a tanta falta de amor, de compreensão e de suporte. Eu quis, de algum modo, propiciar uma válvula de escape, um blog diferente, de linguagem leve e que fizesse rir. Espero ter conseguido!

Eu, Isadora, desejo a você que estão me lendo agora um Natal em família. E família, para mim, tem diversas formações. Escolha a sua e seja feliz hoje. Desligue celular, computador e ligue a mente ao seu redor. Seja você, seja sincero, puro, seja bom para o seu coração e corpo.

Não esqueça que nós somos os nossos melhores amigos e que se não conseguirmos nos bastar há algo errado. É sempre bom ter pessoas ao redor, mas ficar sozinho não pode te incomodar, pois você estará com aquele que te acompanhará até o último minuto. Por isso, se reúna, mas lembre-se de você ao longo da noite. 

Reveja suas escolhas, repense suas atitudes. Está tudo bem? Há algo para ser dito? Sente falta daquilo? Quer falar? Essa é a hora. Aproveite antes que o relógio acelerado da vida real te engula e faça com que você não veja passar momentos tão importantes de reflexão como esse.

Um Feliz Natal para vocês, isadoristas, que continuem comigo nos próximos dias, meses, anos! Vamos ficar juntos, pois, assim, somos melhores. E vamos ficar sós, também, pois somos muito fortes!

Aos meus amigos mais queridos, amo vocês e estarei com todos aqui dentro. Uma noite linda para suas famílias, denguinho, denguinho, denguinho!! 

Hoje eu estarei muito feliz, mais do que estou agora! Estou muito agradecida por tudo! Pela vida que tenho, por aqueles que a cruzam. Eu sou abençoada que eu sei! Minha aura brilha e meu coração é de ouro! Eu posso e sou tudo aquilo que me permito. Sou grande Naquele que me fortalece!

Uma noite cheia de luz e bênção! Muito amor, celebração, Jesus Cristo, compaixão e proximidade! 

Um cheiro!  

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Esmalte da semana!

Hoje a unha da semana é super especial!!! Na verdade, é a unha do Kiketes Show!!! Vamos ver??

Luz natural

Luz natural
Luz natural
Essa foi a unha que dançamos ontem no espetáculo do Kiketes Show e que dançaremos hoje também!!

O que usamos??

2 camadas de SEXY - Sabrina Sato
1 camada de DISCO BALL - Impala

Essa ainda não é a minha unha natalina, mas ficou linda também, não é? Para quem não foi ontem, um gostinho do que foi:



A segunda e última noite do Kiketes é hoje, em frente ao cruzeiro São Francisco, ao lado do restaurante Coliseu. A apresentação é gratuita! Chegue cedo e garanta o seu lugar!!


Intolerância.

*Pitaco isadorista no blog de Junio. Visitem!! 

Quando Junio me pediu para falar sobre intolerância nos dias de hoje, me peguei vasculhando minha memória no intuito de achar qual ponto do discurso cotidiano apresentava mais intolerância.

Há aspectos da nossa vida que são velhos conhecidos. A intolerância religiosa povoa qualquer ambiente. São católicos e cristãos fervorosos que pregam o fim do candomblé. São umbandistas que riem da fé cega dos evangélicos. Espíritas que são vistos como caçadores de fantasmas e wiccanos que nunca foram e, pelo visto, nunca serão levados a sério. Da mesma forma, há espíritas que desconsideram a importância dos cultos de natureza que os wiccanos promovem e evangélicos que não suportam as ideias budistas, além das religiões afro-brasileiras que são resumidas a macumbas e, ao mesmo tempo, consideram ignorantes aqueles que não compartilham suas crenças.

A intolerância étnica é outra velha amiga. São brancos que não querem se misturar. Negros que se apóiam na luta social para, de um modo equivocado, aplicar uma soberania de cor que tenta colocar todos os brancos, mestiços, pardos ou quem quer que não seja negro em um patamar de pouco envolvimento com a causa. Há nós, todos reunidos no carnaval, cantando de maneira irresponsável a marchinha O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor. Mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor.” sem sequer se dar conta das palavras proferidas. Há negros sendo humilhados e brancos sendo igualmente discriminados. Há índios que perdem espaço e nordestinos colocados na fogueira. Não há mais regra, ora só. São todos contra todos.

Depois de muito pensar, cheguei a uma conclusão. Taí! A intolerância é um sentimento muito mais humano do que eu poderia imaginar. Pois enquanto há alguém do outro lado da tela concordando com o que eu digo, esse mesmo alguém está, junto a mim, sendo intolerante também. Sou extremamente intolerante a pessoas intolerantes. E preciso admitir que na nossa sociedade a intolerância não é um monstro, posto que há intolerâncias permitidas, quiçá admiradas.

Será que o grande lance é o aumento ou a diminuição da intolerância nos dias atuais? Aliás, há sociedade sem intolerância? Bom, eu acredito que não. Eu sou extremamente intolerante com pessoas infantis. Sou intolerante com preguiça, pessoas lentas e gente que não liga para sujeira. Portanto, como me colocar numa posição de dona da palavra em uma discussão sobre intolerância, posto que eu seja uma detentora de tais modos terríveis? Já que nunca foi aceito que alguém que fale sobre preconceito, seja, em seu discurso, o que pratica e, sim, o que defende. Como se o preconceito só existisse na esfera das intolerâncias do senso-comum, por exemplo. Há, inclusive, uma campanha para que os “sem-noção” que escutam música em seus celulares comprem fones de ouvido para não incomodar os demais passageiros da condução. Não estaria aí uma intolerância? Ou você já viu alguém que goste de sertanejo reclamar pois alguém está ouvindo sertanejo ao lado?

Então, acompanhe o meu raciocínio. Há intolerâncias que são socialmente aceitas e, evoluindo para esse nível, são chamadas carinhosamente de boas condutas, de exemplos ou, quem sabe, de ideologias. As que não passam pela peneira do socialmente aceito, as “feias”, as que nós temos quando ninguém está olhando, são chamadas de preconceito, de discriminação.

Na verdade, feio mesmo não é você ser intolerante. Feio mesmo é você praticar sua intolerância na frente de falsos-tolerantes que não suportam ver alguém que age como si mesmo em situações tão públicas. Quantas vezes você já ouviu “tudo bem não se interessar por negros, mas não precisa ficar falando isso abertamente”. Bom, por que não? O problema tem o mesmo tamanho quando um homem diz que prefere loiras? A vergonha é de quem?

Acho, com tudo isso, que a intolerância não é o grande problema da modernidade. Pra mim, o grande problema é a hipocrisia. É possível, sim, só se identificar com o candomblé e não concordar com o que os católicos pregam. Mas é preciso assumir isso sem ferir ninguém. É possível, sim, ter preferência por ruivas ou gordinhos, mas é preciso achar uma forma de curtir esse prazer sem subestimar as outras opções. É só uma questão de não gosto, de não curto. E não de colocar os diferentes na forca.

Eu sei que a intolerância a que Junio se referia era a intolerância mais cruel, a que machuca, mas foi inevitável fazer esse raciocínio. Acho que o primeiro passo para a cura é nos apossar das nossas intolerâncias e assumi-las para, no claro, remediá-las.

Ass: Isadora, a intolerante.




segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Assim assado.

Sabe aquele dia em que o céu, mesmo azul, parece cinza? Aquele dia que você não aceita o que há, o que houve, muito menos o que haverá? Que você está meio assim assado? É justamente nesse dia que os outros também não te aceitam e tudo vira uma bagunça.

São esses dias que criam nossas inseguranças. São eles, também, que criam nossos medos. E é neles, normalmente, que fraquejamos e desistimos de sermos nós. Aí choramos, né? A gente sempre chora muito. E a gente sabe por que está chorando? Quase nunca. Ou até sabe, mas sempre fica a sensação de não ser só isso. 

Para mim, nesses dias, nesse choro, nessa falha é que conseguimos desmistificar nossa armadura. Na tentativa pífia, irracional de nos protegermos o tempo inteiro dos outros e de nós mesmos, nessa hora o motor desliga, o zíper se abre e saímos do nosso corpo de costas, deixando só a carcaça e o fim.

É assim que a realidade cruel do sentimentos mais mundanos nos quer ver. Fracas e desmerecidas. Fracas por achar que não aguentamos mais uma porrada. Desmerecidas por achar que não faríamos nada melhor que o outro, que esse corpo, nosso caráter construído, nosso jeito, nosso amor, apesar de não nos deixar mentir, não nos protege mais.

É no pior momento de todos, quando não há forças nem para abrir os olhos que precisamos respirar mais uma vez. Não há problema em chorar, em fraquejar ou desistir. Pelo menos não deveria haver. O problema é não conseguir seguir em frente. O problema é desistir de você.

Que seja sempre bem-vindo o seu bem-estar, a sua graça, sua respiração fácil e a sua cabeça leve. Que tudo seja sempre feito com muito amor e verdade. Que você respeite seu tempo e seu limite. Que dê ouvidos ao seu coração quando ele te pedir para desacelerar. Que dê ouvidos aos seus pensamentos quando eles pedirem para você reconhecer. Que dê razão ao seu corpo quando ele pedir para parar.

Independente da religião, vamos lembrar das palavras de Chico Xavier. No momento da queda, lembre-se que isso também passará, assim como a sua felicidade de ontem passou e que tudo é passageiro para aprendermos a ter equilíbrio. 


Eu desejo para vocês, no meu momento de fraqueza, inspiração para recomeçar e força para entender que eu sou o melhor para mim e que não há erros na minha criação. Que eu sempre evolua para o bem e que encontre, no meu caminho, gente disposta a suportar meus tropeções e respeitar o meu silêncio.

Eu desejo para mim mais credibilidade. Que o meu amor por mim seja sempre genuíno, que não haja ninguém pisando em mim, que os de baixo sejam sempre guardiões, os dos lados campeões, os de trás propulsores e os da frente invisíveis, pois o caminho é meu e a responsabilidade também.

Uma boa semana para vocês e muita calma no coração :) 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Esmalte da semana!

Esmalte da semana!!! Esse eu estou IN LOVE!!!!!


Luz natural

Luz natural

Luz natural

Luz natural

Agora esse vocês vão ter que me perdoar, pois passei um laranja por baixo, mas o nome estava raspadinho, não sei qual era, mas dá para usar qualquer um, tá??

Depois passei 3 camadas do #querousar da Impala, coleção Rebeldes. Ele é lindo de morrer e nas morenas como eu fica um ARRASO!!!! Pena que é tão ralinho...


RESULTADO DO SORTEIO!

Minha gente, pense na animação da menina! Ave maria! Tô que tô hoje com esse sorteio! Me achando e nem vou ganhar nada!

Vamos ver o resultado???


OLHA QUE BELÊ, QUE BELÊ, QUE BELÊ, QUE BELEZAA!!!!!

Gostaram???? Eu achei massa!!!!! Vou providenciar outros sorteios mais legais para vocês, tá bom??

* As ganhadoras precisam responder meu e-mail ISADORAMAZZONI@HOTMAIL.COM com o endereço residencial de vocês até  MEIA NOITE DE AMANHÃ! Quem não aparecer, eu faço outro sorteio com o prêmio! 



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Kiketes Show!


KIKETES SHOW aprovado e patrocinado via Lei Rouanet! Viva!!!!


O Kiketes Show é o primeiro musical natalino feito em SSA com artistas baianos, inspirado no espetáculo natalino do Radio City Music Hall de Nova York. Num diálogo com a cultura brasileira, a Companhia de dança Kika Tocchetto apresenta a festa de Natal e sua magia em coreografias emocionantes.
O show tem duração de 40 minutos e mescla dança contemporânea, o musical theater da Broadway, dança moderna, sapateado e técnicas circenses. A trilha sonora natalina escolhida leva a platéia a um lugar mágico, infantil, leve, na qual, todos cantam e são envolvidas por esse espetáculo multicolorido.

Desde 2006, o Kiketes Show se apresenta em parceria com a prefeitura de Salvador no grande palco montado para apresentação do Coral das Crianças Carentes da cidade, na Praça da Sé, tendo se apresentado para platéias com mais de 10 mil pessoas.

Em 2008, o projeto KIKETES SHOW se torna itinerante e circula por Salvador em cima do Salvadorbus, levando arte, dança, cultura e muita emoção. Um espetáculo emocionante, que contagia pessoas de todas as idades, espalhando a magia do Natal por todos os cantos da cidade

Em 2009 o projeto Kiketes show é contratado pela Coca-Cola que aposta na parceria e se apresenta no Natal da familia baiana com uma grande arvore feita pelo artista Bel Borba

Em 2010 a Companhia Kika Tocchetto aprovada pela Lei Rouanet e realiza 5 shows itinerantes em praças publicas da cidade.

E em 2011, NOVAMENTE aprovada pela Lei Rouanet, a Companhia Kika Tocchetto retorna aos palcos natalinos com um espetáculo MÁGICO nos dias 22 e 23, às 20h, no cruzeiro de São Francisco, em um LINDO palco montado especialmente para o Natal!


E esse ano, para mim, será ainda mais especial, pois faço parte desse lindo elenco e estarei no palco!! VOCÊ VAI PERDER???

QUEM FOR, CLICA EM AMEI! QUEREMOS VER ROSTINHOS CONHECIDOS LÁ!







---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Já está participando do sorteio aqui no blog? Clique aqui e não perca tempo!! É só até hoje, 00h!!! RESULTADO AMANHÃ!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

11/11/11


A pessoa tapada vem resenhar o filme que viu a um mês atrás SÓ porque bota a mão no fogo por ele! Para mim, encabeça o TOPFIVE dos filmes lançados esse ano.

O 11/11/11 parecia ser mais um filme fuleiro de profecias onde o roteiro é extremamente previsível e há destruição no mundo, seguida de um final feliz onde o protagonista dá cria com a secundária loira e, juntos, viram embaixadores de uma nova era.

O primeiro ponto positivo é que é um filme sobre o fim do mundo SEM ALIENÍGENAS! Aff, eu achei isso tão original! O segundo ponto forme é que é um filme sobre o fim do mundo SEM o fim do mundo! 

COMO ASSIM DELLS?

O 11/11/11 se utiliza da lenda de uma grande catástrofe e retrata isso de outra maneira, como um "fim do mundo" muito mais ideológico do que natural. Ele conta a história de um escritor que, após problemas familiares, se torna um cético-de-cabo-a-rabo-e-não-há-o-que-o-faça-arredar. Nessa condição, ele escreve livros onde o personagem principal é como ele e suas histórias são sobre suas aventuras enquanto alguém que não acredita em Deus. Após perder esposa e filho em um TERRIBLE incêndio, ele fica sabendo que seu pai está a beira da morte e decide viajar até a Espanha ao seu encontro. É aí que a porra pega.


Seu irmão, membro da igreja fundada por ele mesmo (achei isso ótimo!), é um cadeirante muito do safadinho, e há anos não falava com Joseph, o protagonista. O encontro é frio e impessoal, pois não há intimidade entre ele, seu pai e seu irmão. A casa, onde ele passou sua infância, não lhe remete boas lembranças e o deixa extremamente desconfortável. É quando seu pai, no leito da morte, começa a revelar por enigmas o seu destino é que Joseph começa a lembrar que tem brió.

O número 11 já estava o acompanhando desde antes da viagem e, ao chegar na Espanha, tudo só piora. TUDO que esse homem vê tem ligação com o número. Junto com essas "coincidências", Joseph passa a ter visões de criaturas sombrias durante seu dia que parecem lhe espiar.


Joseph resolve investigar o que está acontecendo e suas descobertas só fazem piorar a situação. Ele percebe que o número não representa apenas uma data, mas, sim, um aviso para ele. Como esse filme é MUITO bom, não vou falar o final, mas ressalto a importância para a saúde do coração de quem não viu, achar um jeito de assistir! Como boa baiana, esse filme é BALA!




Basta dizer que o diretor, Darren Lynn Bousman, também fez Jogos Mortais 2, 3 e 4. Pire aí, gata! Só os piores!





Como o filme é miserável, ele diz que a classificação é 12 anos. Mas vou logo dizendo... Você de 12 que quiser ir assistir, vá com calma. A véia de 21 quase enfartou e demorou BASTANTE para dormir.





Aqui vai o trailer:










---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Já está participando do sorteio aqui no blog? Clique aqui e não perca tempo!!! 

domingo, 11 de dezembro de 2011

Minha religião e a diversidade

Essa eu faço questão de compartilhar com vocês.

Ontem eu recebi um convite de luz para ir no 6º encontro das religiões na Fundação Lar Harmonia, centro espírito pelo qual dedico muito apreço.

Nunca tinha ido a nenhum e tinha lá meus receios, pois questionava a possibilidade de se reunir líderes de religiões tão diferentes e, muitas vezes, tão contraditórias, que carregam no seu histórico batalhas travadas pela ignorância onde, tantas vezes, vimos uns contra os outros.

A mesa era composta por sete religiões: Budismo, com a monja Genpô Jishô; Catolicismo, com Dom Samuel Araújo; Candomblé, com Mãe Jaciara; Espiritismo, com Adenáuer Novaes; Islamismo, com o Sheik Ahmad; Judaísmo, com Ariel Gomes; e Protestantismo, com Adauto Magalhães.

O tema era MINHA RELIGÃO E A DIVERSIDADE, onde os representantes teriam 15 minutos para falar na visão de sua religião a questão da diversidade.  Infelizmente, a monja Genpô Jishô não conseguiu chegar a tempo.

Minha noite foi surpreendente e iluminada. Me sinto abençoada por ter ganhado a noite do meu sábado em um ambiente de tanta benção e amor. Faço questão de compartilhar com vocês muitos pensamentos e palavras que foram proferidas ontem e faço questão, também, de enfatizar que não se trata de religião, muito menos de uma apologia ao Espiritismo, religião que rege a minha vida. Havia espaço para todos e falávamos de amor ao próximo, de aceitação e comunhão.

Lembro-me da finalização de Adauto Magalhães onde ele trouxe uma reflexão linda sobre a diversidade. É imprescindível que nos coloquemos em situação igual a todo e qualquer irmão, já que somos filhos de um Pai em comum e Ele não faz distinção. Dinheiro nunca foi e nem nunca será privilégio que tem como utilidade destacar homens e colocá-los acima dos outros em grau de importância para Deus. Não há dinheiro que compre a paz de espírito. Enquanto desencarnados, quando retornarmos ao pó, não há quem separe o pó do pobre do pó do rico. 

O representante do Judaísmo nos lembrou o nível de integração que habita entre as religiões. E que diante de tanto egoísmo e segregação, todas possuem pontos convergentes e que devemos nos preocupar em celebrar a semelhança e não guerrear pelas diferenças, muito menos ressaltá-las em prol do mal. Estávamos unidos, pois éramos diferentes. É a diferença que completa, que engrandece.

O Sheik, engraçadíssimo, com seu sotaque nigeriano, nos relembrou a qualidade do nosso povo. Ressaltou o poder de acolhimento que temos enquanto brasileiros e que bom se fôssemos todos brasileiros ou todos nigerianos, mas há americanos, europeus, argentinos e é por isso que devemos aprender a viver com todos os irmãos, aceitando-os do jeito que foram feitos, pois Deus não erra nunca e há um motivo muito maior do que nós por trás de tantos diferentes. Nada é a toa. Nada é coincidência.

Dom Samuel, mais reservado, leu um texto sobre seu pensamento enquanto diversidade no catolicismo. Me lembrou muito nossas semelhanças, em qualquer religião, de cultuar um Deus que é primordial, que é incontestável, que é guia, que é amor.

Adenáuer, apesar de ser suspeita para falar, comentou sobre as cinco palavras que vêm a sua mente quando houve a palavra diversidade. Para ele, os sinônimos perfeitos são: Alteridade (só somos alguém diante de um outro), Igualdade (somos iguais, pois somos diferentes), Hinduísmo (que, para Adenáuer, é a religião mais linda que existe. Prega o valor da alma universal), Amor (ame o próximo, mesmo que lhe pareça diferente) e Brasil (há lugar com maior diversidade?). E fez a brincadeira, no fim, de juntarmos as letras, formando a palavra BAHIA, berço da diversidade no nosso país.

Por último, mas não menos importante (MESMO!), tivemos o discurso de Mãe Jaciara, que emocionou boa parte do auditório, inclusive eu. Yalorixá, ela defendeu sua religião com unhas e dentes e, para mim, foi o discurso mais munido de verdade e de coração da noite. Ouvimos os preconceitos a que ela é exposta, os absurdos profanados por ignorantes de religiões diversas e experiências que já passou por ser do Candomblé. Ela é filha de uma Mãe de Santo que há pouco tempo teve seu terreiro invadido por Crentes que a agrediram na cabeça com uma Bíblia na justificativa que iriam exorcizá-la em nome de Deus. Mas que Deus é esse a que eles se referem? Foi muito doloroso saber dos desrespeitos escrachados os quais ela é vítima. Contou de uma vez que foi internada e foi obrigada a tirar suas contas e seu turbante para só assim receber o soro, pois iria se converter ali, naquela hora, em nome de Jesus, segundo a enfermeira. Blasfêmia de hereges que se escondem no manto divino de religiões belíssimas para profanar absurdos em nome de Deus. Para mim, o Deus bom, o Deus Pai, não difere nem se desfaz dos seus filhos.

Ontem, eu alcancei mais um degrau na evolução espiritual que eu tanto almejo. Foi uma noite linda, de muito amor e de muita verdade. Gostaria tanto que todos aqueles que eu amo e todos aqueles que já me causaram dor estivessem ali, sentados, ouvindo o que eu ouvi e se arrependendo de tantas coisas como eu me arrependi e revi na minha vida. 

Espero que mais gente possa ir no próximo, pois crescimento espiritual vai além de qualquer religião e molda nosso caráter para um futuro promissor.


---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Já está participando do sorteio aqui no blog? Clique aqui e não perca tempo!!! 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

SORTEIO! - Encerrado

SENTA QUE LÁ VEM SORTEIO!

Estou toda pimpona com esse nosso primeiro sorteio! Espero, mais do que vocês, que seja o primeiro de muitos!!

Para iniciar logo essa bagaceira chutando o pau da barraca, serão 3 ganhadores! TCHAM TCHAM TCHAM TCHAAAMM!!!


Ai, vocês gostaram? São três mimos com muito amor e carinho para vocês! O primeiro lugar vai ficar com um porta-chapinha de morrer mainha! Eu achei ele fofonildo e descaradão! O segundo lugar fica com um kit de esmaltes da ELKE que é tudo de bão e mais um pouco! E o terceiro leva um kit ano novo de XÔ URUCUBACA, com fitinha, patuá e sal grosso!

EU QUERO! EU QUERO! EU QUERO! EU QUERO!

Para participar é fácil! É só seguir o blog publicamente e preencher nome e e-mail!! 


RESULTADO DIA 15/12/2011
APENAS UMA INSCRIÇÃO POR PESSOA!



É um presentinho de Natal do blog para vocês!

BOA SORTE!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mimos isadoráveis!

Meninas!! Passei rapidinho só porque não vou aguentar segurar essa novidade até colocá-la no ar! Nosso blog de amor vai fazer um SORTEIO! 

TODAS FICA LOUCA!!!

Eu estou extremamente grata pelos meus leitores e como o meu blog, que apesar de simples, atinge uma galera massa! Eu fico toda prosa quando alguém elogia a gente aqui! E como o Natal está chegando e o meu aniversário também, resolvi sortear três mimos por aqui!

Como o blog é pequeno ainda, eu ainda não posso dar um presentão, tá? Mas escolhi com muito denguinho aqui para vocês! 



        AGUARDEM! 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Está decidido.

Há quatro anos me vi ingressando no curso de Psicologia. Para mim, seria um hobby. Eu entrei com a pseudo ideia disseminada em quase toda primeira turma do curso de que eu queria e iria entender melhor as pessoas e que era só isso. Recalquei meus problemas durante o primeiro ano da faculdade e segui ilesa para o terceiro semestre.

Se eu tinha traumas? Claro. Tenho. Se eu faria terapia? Jamais. 

Eu sempre fui a bengala de alguém. Desde pequena, eu era a mais solicitada, um dos motivos que me levou a psicologia e leva muita gente até hoje. E não, não é porque você é uma ótima amiga e dá ótimos conselhos que você será uma excelente psicóloga. A psicologia vai muito além disso e dar os melhores conselhos não está no nosso código de ética, muito menos no nosso juramento.

Nessa lógica, as pessoas ignoravam o fato de eu ter algum problema, de eu sofrer por algo, já que sabia lidar tão bem com os problemas delas. Qualquer um na minha posição sabe que esses são valores totalmente contraditórios e que se anulam na maioria dos casos. Culpa minha, também, claro! Fui a mulher-maravilha mesmo antes de deixar de ser criança e sustentei o máximo que pude a estrutura rochosa que me protegia de entrar em contato com o que eu sabia que me derrubaria.

Na minha cabeça, mesmo estudando para me tornar uma psicóloga, nenhum profissional estaria a altura dos meus sofrimentos. Eu tinha a forte sensação de que ninguém me entenderia ou levaria a sério o que eu diria. Morria de medo de ser mais um paciente para aquela pessoa e de passar batida pela terapia, como um arrependimento que eu poderia ter evitado por toda a minha vida. Com base nisso, resisti muito até desistir ou, melhor dizendo, tomar coragem. Mal sabia eu que esse era um dos meus sintomas.

Me lembro até hoje, era uma aula de Psicologia Analítica sobre sonhos. Estávamos ouvindo o relato do sonho de uma de nossas colegas que relatava a mesma em cima de uma pedra, no meio do mar, perdendo um de seus sapatos que ia sendo levado pela maré para muito longe. Foi a primeira cutucada do meu inconsciente. Me segurei até o fim da aula e, quando fomos liberados, fui para o banheiro chorar. Chorar muito, diga-se de passagem. Não entendia o motivo e sentia muita raiva por ter deixado meu inconsciente me boicotar dessa forma.

Dali em diante foi uma corrida para o fundo do poço. A cada semestre, uma nova ferida era aberta. Quanto mais eu avançava na faculdade, as disciplinas iam ficando cada vez mais explicativas e práticas e eu ia me despindo. Foi tudo embora: minha armadura, minha máscara, meu semblante, meu sorriso. Tudo foi tirado de mim, restando apenas a capacidade invejável que eu sempre tive de dissimular.

Ainda assim, continuei firme. Não iria procurar terapia. Era como se fosse um dentista que não sabia identificar em qual dente estava o problema! Eu estava decidida a descobrir o que havia comigo e a me "consertar" sozinha. Não é possível que eu não conseguisse, quanta frescura!

Em um momento específico da minha vida, durante o curso, aconteceu algo que foi decisivo. É como se houvesse uma torre de dominó e retirassem aquela peça que está na base e a torre se desfizesse. Como diria Maysa, meu mundo caiu. Eu aguentei firme por anos, mas já não havia forças. Me sentia muito mal tratada pela vida injusta que eu achava que tinha recebido. Não havia mais sentido em nada e eu não tinha outra saída a não ser admitir minhas fraquezas e admitir que eu não conseguiria dar mais nenhum passo sozinha. Foi aí que procurei a terapia.

No primeiro dia, eu chorei quando toquei na maçaneta da sala e só parei quando coloquei meus pés para fora dali.

O processo de terapia é extremamente doloroso para quem procura por "justa causa". Para quem sabe onde mora a raíz, o desmame, o contato, tudo é muito difícil. É ruim mesmo e tem dias que eu penso em não voltar mais. Mas tem dias que eu penso "como eu vivi tanto tempo sem isso? poderia ter sofrido menos!". Bom, na verdade não sei se poderia, mas, com certeza, entenderia mais as coisas e saberia me ajudar.


Já no primeiro dia me senti inteiramente despedaçada. Sentia que minha terapeuta me despia diante do que me incomodava, expondo minhas feridas e fazendo questão de reanimá-las para, só assim, acharmos uma solução que não fosse paliativa para elas. Era o movimento contrário ao que todos pensam ser a terapia. Entendi que ali não havia soluções prontas para os meus entraves e que a cura estava longe de ser acessível, pois já era um mal extremamente enraizado.


Hoje eu sei que enquanto paciente, preciso, de fato, de muita paciência. Aprendo a cada dia como lidar com algo que é meu. Aprendo a encher menos o saco de gato que carrego dentro de mim, como ela mesma diz, para que, no desespero, eu transborde menos e me concentre mais. Aprendi que as dores que atravancaram minha vida podem nunca ser esquecidas e podem, também, sempre interferir na minha vida. Estou lutando para que essa interferência seja esporádica e não cotidiana como vinha sendo, pois o machucado e as lembranças não somem, sou eu que mudo e aprendo a viver bem com elas na minha história.


A terapia, para mim, foi uma libertação, pois me deu coragem para enfrentar o que havia de mais obscuro e tenebroso em termos de memórias e sentimentos guardados na minha vida. Retomei muita coisa e falei de "velhos amigos" naquela sala que tudo sabe sobre mim e reconheço o preço disso.


Agora eu choro muito mais do que antes, sou extremamente verborrágica e estou, cada dia mais, conseguindo segurar menos dentro de mim o que eu penso e não admito mais fazer a política da boa vizinhança, isso é uma total perda de tempo. Agora eu chuto o pau da barraca com mais facilidade, sou muito mais sincera e gosto muito menos de gente, muito embora esteja com o faro mais aguçado para reconhecer boas pessoas e escolher quem permanece e quem sai da minha vida. Sem remorso.


É todo mundo que precisa de terapia, Isadora? Não! Não mesmo! Eu adoraria não precisar! Mas é importante julgar e ter peito para dizer que há algo na sua vida que você precisa superar, caso tenha, e pedir ajuda. É como um veneno necessário. Mas dá, sim, para viver toda uma vida sem nunca pisar em uma sala de atendimento psicológico. A minha história é minha. A sua história é sua, saiba reconhecer suas limitações.


O que para muitos pode parecer um retrocesso, para mim é um recomeço. Retomo, a partir daqui, as rédeas da minha vida e a responsabilidade pelo que me fere no caminho. Está decidido! 

  






Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...