quarta-feira, 30 de maio de 2012

O corvo

A pessoa tinha, simplesmente, dois meses sem assistir um mísero filme, minha gente, e isso se resume numa só palavra de dor, angústia e ironia: solteirice. Antes que especulem sobre minha atual situação amorosa, rogo para que o foco se direcione para o filme de hoje, ó meus queridos leitores, que consegui assistir após um encontro agradável entre amigos num cinema muito amistoso da minha cidade maravilhosa.


Macacos me mordam! Ou corvos, como preferirem! Que bom que reinaugurei minhas idas ao cinema que tanto amo com um filme muito interessante que fez valer por demais meus cinco conto. (Depois falo do cinema que fui)

O corvo é puro suspense, daqueles que você se coça na cadeira e conversa durante tooooodo o filme, discutindo com quem estiver do lado quem você acha que está provocando todo o mafuá de discórdia da trama.

É a história de um famoso poeta, conhecido como Edgar Poe, que, após fazer sucesso, viu seus poemas caírem no esquecimento diante de uma possível falta de criatividade que invadiu suas escritas. 



Ligado a um jornal local, suas histórias sempre eram publicadas. Quando isso para de acontecer, ele se vê num dilema. Confrontando suas inspirações e tentando arrancar boas histórias de sua cabeça já cansada, Poe ainda precisa lidar com um amor proibido.



Porém, enquanto sua vida já estava bastante sofrida, eis que surge uma onda de assassinatos na cidade. Um dos investigadores, amante de seus poemas, reconhece detalhes da cena do crime e relaciona as características do assassino com as de personagens de Poe, que escreveu diversas cenas de homicídio em suas obras.



Poe, de falido e adormecido nas colunas de jornal, vira peça chave de uma investigação quando o assassino resolve dar vida aos seus personagens, matando pessoas da mesma forma que Poe descrevia em seus poemas. Um verdadeiro pique-esconde homicida.



Do mesmo diretor de V DE VINGANÇA, O Corvo não fica para trás em enredo - FALEI BONITO, HEIM?? - e como eu não revelo todo o filme quando gosto dele, vou deixar para vocês esse gostinho para que busquem assisti-lo. É satisfação garantida!

Trailer:




Agora... O cinema! É a segunda vez que frequento e tenho que admitir que é o meu queridinho. O espaço de cinema Unibanco, mais conhecido como Glauber Rocha, fica no fim da Av. Sete, em frente a Praça Castro Alves e a Bahia de Todos os Santos. Quer mais o quê? Ele é super agradável, sem aquela loucura de shopping e gritaiada. E, o melhor de tudo, lá tem pipoca doce! Affê maria que Jesus comilão, como já diria Cleycianne! Eu fui numa terça-feira, se não me engano, e paguei 5 reais na meia. Lindo, né? VISITEM!!! Cliquem aqui para ver a programação de lá! 

domingo, 27 de maio de 2012

Esmalte da semana!

Salvadooor, já chegooou, nordestiiino, sangue booom! Eita nós! 
Meninas do meu Brasil fuleiril, estou eu aqui com mais uma combinação esmaltística esbaforante, relitriáquia, comassíntica e maravilheuris!

Eu estava num dilema terrível, pois tinha comprado um esmalte da Ludurana, coleção Duochrome, e não conseguia casar ele com nada aqui na minha maletinha. Eis que durante a manicure, num momento de epifania colorística, eu encontrei o par perfeito e "criei" um metalizado onde só havia mangue, desilusão e tédio. 

Vamos ver?






Eu gostei e vocês? Combinou com meu quarto! Hihihihihi...

O que eu usei?

2 camadas de GAL, Toque Final.
1 camada de TURQUESA-RED, Ludurana. - Que de RED não tem NADA!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Meet me halfway


Nunca haverá, nem na maior das civilizações, relacionamento mais difícil do que o que é construído entre duas pessoas. Lidar com grupos, com comunidades, tudo vira fichinha perto de uma relação a dois.

No quesito playstation, somos heróis. Passamos por fases feito jogo de criança. E a cada fechamento de um ciclo, um vilão para nos enfrentar. 

Enquanto há encantamento, há cegueira qualitativa. Somos alheios aos defeitos. É impressionante como nada, absolutamente nada nos incomoda. E construímos sozinhos, aliados às nossas inseguranças e esperança de ser ele O cara, um pseudo-modelo temporário de futuro. 

A gente abraça aquilo, assume e inicia o caminhar. Como tudo parece se encaixar, a gente segue de mãos dadas olhando para a frente e esquece, claro, de olhar os passos de quem está ao nosso lado. Até o primeiro tropeção. 

A pessoa que nos segue trupica e a gente recua para olhar qual foi o obstáculo. No pior dos casos, vemos naquilo que o barra, aquilo que nos impulsiona ou vice-versa e um cantinho do olho se abre. É janela aberta para a consciência, para o nosso superego faminto por revelações.

Há naquilo o que não queríamos ver, o que estava ali, os rumores, as hipóteses ignoradas. Há naquele momento tudo que estávamos evitando: o medo de ficar sozinha, de voltar para o zero, de começar de novo, de assumir um posicionamento e se arrepender, de comprar briga, de perder.

Temos todos os abraços, a (falta de) desculpa, os beijos... Tudo isso vira paliativo. Funciona por uma noite? E como! O problema é que todo dia, por mais ruim que seja, acaba. E é no amanhecer que mora a revolução. 

Não adianta fugir: quem amanhece, reflete. Quem reflete, revisa. Quem revisa, percebe a falta e questiona. E o problema é questionar, não é responder. É saber perguntar, e quem se afasta de pergunta normalmente não tem boas respostas e isso me assusta.

É uma pena não poder se arrepender por alguém, não poder se transmitir confiança pelo outro que o deveria ter feito, é uma pena, de coração, não poder adivinhar.

E a velha premissa de que bom seria se todos viessem com manual de instrução e histórico de erros cai por terra, sabe por quê? Porque não é assim que funciona e a gente precisa se arriscar.

Não há leitura de mão que derrube o poder de um livre arbítrio. O destino não é engessado e eu posso modificá-lo conforme minhas ações. Eu sou senhora do meu destino, como já diria aquela novela da Globo. Há coisas no nosso trajeto de vida que podemos, graças a Deus, modificar e eu vou atrás delas, pois é onde me afirmo enquanto detentora dos meus atos.

Eu não gosto de me arrepender, eu gosto de trabalho bem feito, bem elaborado, bem finalizado.

Eu quero ser sempre bem resolvida e isso exige muito de mim, pois não há, quase nunca, alguém que compartilhe da mesma vontade, dos mesmos princípios, das mesmas pretensões que eu. Nunca há alguém disposto a nos encontrar no meio do caminho. O que há, na maioria das vezes, é alguém enraizado nos primeiros passos de um relacionamento fracassado, por ambas as partes, esperando que alguém os arranque de um passado traumático, rumo a um desfecho estonteante.

Que cansaço...


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Esmalte da semana!

Ói (bem baiano) vocês vão desculpando aí as fotos... Minha máquina foi tirar férias e eu tive que apelar para a fuleira da minha mãe e eis que surge um resultado fotográfico mequetrefe. Espero que dê para passar um tiquinho da ideia do que é o esmalte... Vamos ver?








Eu usei dois esmaltes. O marrom que vai por baixo, por si só, já é lindo de morrer! Não dá pra ver depois da cobertura, mas ele tem reflexos rosa. É chiquetê todo! A cobertura também é marrom, mas ela tem reflexos azulados, prateados, um negócio desse.

Mas tá me dando um ódio ver essas fotos sem foco que creindeuspai, aleluia!

E o por cima é o último dos moicanos daquele trio Kolt que eu comprei e odiei. Resolvi ficar com eles, apesar de não terem muita serventia.

Vou acabar logo o post que eu estou com raiva de ver esses diabos dessas fotos bizarras aí. 

O que eu usei?

2 camadas de GRANATA, da Volare
1 camada de BIONIC, da Kolt

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Facebook


Passando super rápido, entre uma dor de cabeça e um parágrafo do meu TCC para contar para os isadoristas que agora a gente tem página no Facebook. Oh que chique, menina! Acho digno! 

Quem quiser acessar, curtir, compartilhar, eu vou ficar tão feliz, mas tão feliz, que vou até soltar foguete!

A página é essa:


E quem quiser me seguir no twitter é só acessar:


Boa noite, métodos de pesquisa! Digo, isadoristas!

To BI or not to BI

Como sair ilesa de uma fofoca sobre celebridades e ligada a sexo? NO WAY, BABY. Pra mim isso é quase impossível, uma experiência de Pavlov, é ver ovomaltine e não salivar. Sentiu, né?

Essa foi sugestão de minha mamis, sempre antenada, quase mais do que eu, no submundo das subcelebridades com suas pseudo tentativas de se realocarem na mídia. Eu adoro todas elas! Adoro panicats, ex-BBB's, atores esquecidos, atriz pornô que vira pastora, pastora que vira atriz pornô, octomama, lutador que fala fino, princesinha que fala grosso, eles são adoráveis! De verdade! Adoraria juntar todos eles numa tarde de domingo e fazer mesa branca. Eles devem ter ótimos obsessores, como os meus, e seria uma festança! Não, não estou sendo irônica! Até porque eu sou louca para entrar no Big Brother e só não viro panicat por falta de academia.

Pois bem, vamos ao que interessa. Estava assistindo pela emissora geek Youtube - é ou não é? - a entrevista de Nicole Bahls no programa bacanérrimo AGORA É TARDE e fiquei extasiada. Tive o prazer de "conhecer", as aspas representam a rapidez com que estive com ela, a ex-panicat no carnaval e achei ela o máximo, mas não houve espaço para conversa. Linda, cheirosa, simpática e educada, Nicole só parece ser ingênua para relacionamentos, pois para falar sem frescura ela deu um show! 

Foi um festival de xereca e pirú que me fizeram ganhar a noite! Porra, essa mulher existe? Gata e sem mimimi? Ponto pra ela! Não houve um só momento de educação, de politicagem. Nicole me pareceu muito sincera sobre tudo que falou e não ficou procurando palavra bonita para declamar absolutamente nada. 

Mas o ponto alto da noite foi sua revelação panicatilística fofocal de bastidor: A piriguetagem que rola solta por trás das cortinas do extinto programa da RedeTv e a putcharia aranhal que lhe foi sugerida. 

Segundo a morena, uma das colegas de palco que não foi revelada - TODAS CHORA - perguntou, certa feita, em alto e bom tom: VOCÊ GOSTA DE XERECA? Posto que ela respondeu: EU NÃO e ouviu a galinha pulando: ISSO É PORQUE NUNCA CHUPOU UMA

Essa frase chocou minha frágil opinião sobre minha sexualidade. De início, não, eu não sou lésbica. Aliás, eu acho que eu não sou, pois eu, como Nicole, nunca "chupei" uma ou cogitei uma caçola pendurada no box do meu banheiro.  E digo mais, me irrita só de pensar em ter uma "namorada" e ter que brigar por ela ter acabado com meu shampoo para cabelos lisos, meu reparador de pontas, sumir com minha chapinha e esgotar meu perfume JLO. 

Eu ACHO que não sou lésbica e acho massa me definir assim. Eu optei por não experimentar, por não saber qualé de merma, apesar de achar as mulheres um exemplar de humano muito mais agradável do que os homens. São mais bonitas, mais interessantes, mais completas e muito mais engraçadas. O corpo é bonito, o cabelo, a pele, o jeito de andar, é tudo mágico no nosso mundo. É ou não é? É sim.

O que eu não entendo é o tom de ofensa que alguns respondem a essa pergunta. "Você é maluca, rapaz?" "Eu gosto é de homem!". Qual o problema de gostar de mulher? Qual o problema de não gostar? Qual o problema de optar por não testar se vai gostar? Qual o problema de arriscar? De curtir uma vez, de não curtir nunca?

Bom, como eu só me relacionei com homens e até agora eu gostei, eu sou hétero. Mas como deve haver lésbicas que nunca - é agora que serei deserdada - chuparam um pirú, como mencionou a panicat secreta, será que posso devolver a pergunta na mesma sinceridade? 

Sabe onde eu quero chegar? Não é numa orgia coletiva isadorável. Eu quero dizer e assumir que somos seres altamente sexuais e que você, mocinha convicta de sua heterossexualidade ou cueca macho bagarai que abomina um gay que se aproxime a menos de 10m do seu super pirú de ouro, não controla as excitações do seu corpo, pois tesão é um mecanismo biológico incontrolável e, por diversas vezes, discreto.

Você se excita diversas vezes ao dia e não percebe. Não importa sua orientação sexual. Você sente tesão por homem, mulher, corpos, beijos, animais, o tempo inteiro. Quando você assiste o animal planet e há dois pandas acasalando, você fica excitado. Sabe por quê? Pois é sexo e sexo, no inconsciente, não tem frescura. Quando o seu paquera liga para perguntar se hoje tem jogo do Bahia, você se excita. Se sua mãe perguntar se você já viu o e-mail que circula com as fotos do pinto bi-color de Thony Sales, ainda que seja ridículo, você se excita, pois sua mente capta tudo muito rápido e o sexo é cogitado novamente.

Portanto, eu acho, sinceramente, que no primitivo de nossas vontades, afastado de nosso superego, da moral da sociedade, das vontades permitidas, há dentro de nós um malucão sexo-maníaco em constante tesão por coisas inimagináveis e que é, em sua essência, bissexual. Superssexual, eu diria. 

Eu sei que um homem nunca admitirá que aquele cara sarado provocou tesão. Muito menos uma mulher vai dizer que se molhou toda por uma panicat. Mas, sei lá, viu... Tenho lá minhas dúvidas. 

Termino esse post gostando de homens e preferindo eles. Mas, veja bem, tem  uma garrafinha de água aqui na minha frente que... Sei não, me arrepiou.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

What goes around...


Não tem jeito, não é? O passado é o período de nossas vidas mais inconformado de todos. Volta e meia ele retorna. E retorna cínico, na maioria das vezes. Sonso, dissimulado. Fingindo que ele não aconteceu.

Lá atrás, num dia qualquer, na fragilidade dos nossos sonhos, a gente dá um passo que, mal sabe a gente, mudará o curso inteiro. No segundo em que optamos, a vida toma seu rumo, modifica o destino inteiro e a gente se reconhece numa simples decisão mal dimensionada. 

É quase um carrossel obrigatório em que o passado acha, convicto, que você não pode jamais abandonar o cavalinho e que, pior, tem que se conformar com as voltas tontas que te mostram sempre a mesma paisagem. Andar em círculos, essa parece ser a oração do passado que incomoda.

Se diante de um passado insistente há sempre um fraco presente, as coisas retornam. Invadem janela, arrombam a porta e se instalam, assim, como donos da casa. Não há mais espaço para campainha ou educação. Mas, como até burro manco empaca quando quer, é preciso negar a repetição, a inconveniência da passividade sentimental e bater o pé: agora, não.

Quem pensa que evitá-lo é a melhor saída, sinto dizer, está redondamente enganado. Remédio para o passado é o enfrentamento. Olhe nos olhos dele e  consiga dizer não. E ressalto, passado tem que ser finalizado. Qualquer questão mal resolvida retornará. Todas elas, sem exceção, encontram seu presente para se pronunciar.

E como eu, militante da causa, não quero abrir espaço para averiguações, vou parar de falar. Até porque passado que é passado vasculha terreno para emergir e aqui não há margem ou superfície que o defenda. Aqui o naufrágio é certo. 

Atenciosamente,

Sra. Iceberg


terça-feira, 8 de maio de 2012

8 e 80



Inicio minha escrita com a mente na posição da foto. Estou ansiosa. Ansiosa pela chuva que se inicia, pelo inverno que se aproxima e pela vida que continua. Não adianta dizer que não dá nervoso, saber que o tempo está passando me deixa inquieta. Perceber o corpo mudando, as verdades do mundo, das pessoas, suas escolhas e o que se foi, incomoda. Incomoda pela rotatividade, pela simplicidade da derrota, do adeus, pela incoerência na permanência de hábitos tão condenáveis, pela persistência de lembranças que já tinham que ter sido digeridas.

É chato olhar para alguém, saber que fez parte de sua vida e não reconhecer mais ali um sentimento. Ou é legal, também. É legal saber o quanto somos recicláveis, pois nos permite a humildade de um copo plástico. É legal ser copo, não quero ser oxigênio de ninguém. Me permito e me obrigo a ser muito substituível, posto que não serei eterna. Quero que haja vida após a minha vida e que eu seja, quem sabe, lembrada, mas não eternizada, pois até eu quero me reciclar e vir de novo.

Quero o luxo de poder recomeçar, pois reconheço que hoje o meu problema não é ser 8 ou 80, minha dificuldade maior é ser 8 E 80. Eu sou um extremo, a junção de pólos que nunca se repelem. Eu sou equação, ilusão e medo. Eu sou a melhor amiga do ontem, a conhecida do hoje e a inimiga do amanhã, pois tenho medo do que não sei e admito. Admito ser covarde quando se trata do que eu não sei. E não quero, jamais, ser julgada pelos meus temores, pois se o ciclo natural da vida é se reerguer, vai demorar mas, eu conquistarei a liberdade das minhas inseguranças.

Se hoje me permito viver algo sem a obrigação de um futuro promissor, eu me agradeço. Me agradeço por estar, lentamente e cada vez mais, complacente, conformada por não saber o que virá e me convencendo, de maneira tortuosa, de que é melhor assim.

Sei que estou em constante reflexão e que muitos acham chato tanta introspecção, tanta reclusão psíquica, mas eu gosto. Gosto porque me enfrento e me percebo, todo dia, numa batalha interminável em ser quem eu devo ser, o que meu corpo me permite, e não o que querem que eu seja ou o que acham que eu tenho que ser. Eu sou Isadora.

Eu espero que aqueles que me acompanham consigam, juntos comigo, se abrigar embaixo do manto da prosperidade e que não importa os mundos que a gente visite, estejamos sempre cobertos de amor e de verdade, pois não há nada vivo que sobreviva a uma mentira bem contada. 

Cada passo que damos com falsidade, é uma oportunidade perdida de receber o bem lá na frente. Universo é roda-gigante. Nunca se sabe, na próxima rodada, quem sentará no seu banco oscilante. Se a companhia não for boa, não há vista estonteante que sustente 10, 15 minutos de permanência. É suicídio social, meu caro. E compartilhado. E coletivo. E definitivo.

Não sei quantas pessoas perdi de ter na minha vida, boas pessoas, por algum vacilo meu. Mas sei de todos aqueles que me perderam por vacilos deles. E não os culpo, nem a mim. É a velha história do "tinha que ser assim".

E, mais uma vez, vou embora da mesma forma que cheguei. Ansiosa, mas tranquilizada. Sem falar nada com nada, mas dizendo tudo. Obrigada pela atenção.

sábado, 5 de maio de 2012

Esmalte da semana!

Meninas, vamos rockalizar?? Nunca mais tinha feito uma, eu considero, nail art. Não sou muito fã de prequetê nem de firulas em unhas. Quase nunca gosto de desenhos e passo longe das adeptas de craquelados, adesivos, aplicações etc. Meu máximo foi uma estampa de oncinha que eu mesma fiz e eu amei, de resto... Sou medrosa e só arrisco nas francesinhas ou inglesinhas reformuladas. Vamos ver a combinação dessa vez?








Gostaram?? Eu achei lindo, mas pensei que poderia ficar mais maravilhoso se fosse um filete prateado, holográfico ou de nail foil... O que vocês acham? 

O que eu usei?

2 camadas de DAMA DA NOITE, Eliana
1 camada de MATT PLUS, da Big Universo
Francesinha com DOURADO, da La Femme

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Like a dynamite...

Não há nada melhor que a vida para te colocar no seu lugar, no melhor sentido baiano da expressão. Vocês que acompanham meu blog sabem que aqui é habitat de muitos entraves da minha vida, não é a toa que aqui é isadorismos. A cada texto, uma história. Camuflada, mas uma história. A cada postagem, um personagem, camuflado, mas um personagem. E é tudo sempre muito real; o que falo, o que transmito, o que passo e o que publico - é tudo meu. 

E enquanto blogueira, me dou o luxo de oscilar, pois vida é corda-bamba e não pé no chão. Se tivéssemos controle de nosso destino já seria uma loucura, imagine com outras pessoas nos atravessando? É um tráfego interminável de emoções.

E é por causa dos meus achismos, dos meus isadorismos, que fiquei um tempo reclusa, sem postar. Se dizem que semblante calado denuncia uma mente barulhenta, eu sou carnaval. Após uma temporada árdua de tempestades, veio a minha calmaria e foi quando resolvi deitar à sombra das minhas conquistas que meu mundo sacudiu mais uma vez. É, de novo, aquela velha história de ganhar quando não se pede nada, pois parece ser só assim que se alcança.

E eu estou de volta na loucura de ser Isadora. Amo isso :)

Agora tá rolando ser mais eu. Depois de assumir o descontrole e conseguir caminhar sem as rédeas, retomei. E toda essa reviravolta me fez pensar o quanto podemos estar errados quando pensamos estar extremamente certos e o quanto é legal se aceitar, mas melhor ainda é modificar pontos fracos e se restabelecer.

Há algum tempo vinha batendo o pé em uma verdade que nunca foi minha, mas que eu fiz questão de assumir. Uma verdade que acarretava na leitura de pensamentos, de ações, de olhares de outrem o que, óbvio, não era responsabilidade minha, mas sabe como é capricorniana, né...

Aí a vida puxa o meu tapete e é quando eu penso em reclamar da pancada que ela sorri pra mim. Nunca foi do meu jeito exalar segurança, mas não é que eu levo jeito pra isso? Quem me conhece a fundo sabe das minhas fraquezas e que a carcaça de lobo esconde um cordeiro, mas eu prometi a mim mesma mudar e devo admitir que os resultados aparecem numa velocidade absurda, o que me faz pensar no tempo que perdi me comparando, me diminuindo e me anulando ao lado de opiniões torpes que em nada me ajudavam. Opiniões essas construídas, principalmente, por mim, principal causadora das minhas quedas, pois sem o meu consentimento ninguém me derruba.

É quando a gente concorda com o que nos apontam que assumimos o afeto enviado. Presente negado não entra na nossa casa, volta com o remetente. No fim das contas trata-se de não tomar para si o que os outros querem te convencer a ser. É uma eterna troca, um amigo secreto de vida onde a gente tira no papelzinho quem a gente quer.

De vez em sempre vale a pena esperar, segurar a onda, não mandar a mensagem, não beijar quando houve oportunidade, não ligar naquele dia, ficar offline, desviar o olhar. De vez em nunca vale a pena o impulso, a maluquice do agora, a lenda de só se arrepender do que não for feito. Isso não existe, coisas que fazemos também nos rende muitos arrependimentos, qual o problema em assumir isso?

Eu estou entrando na fase de assumir. Assumir o que penso, o que sinto, o que eu quero. Ser responsável. Ser responsável pelo que fiz, pelo que escolhi, por quem eu escolhi. E isso não significa atravessar a linha de chegada, isso significa começar a maratona.

Eu sei que é difícil. Eu acho muito difícil. Mas a gente pega o jeito...




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