sábado, 16 de agosto de 2014

Não fuja dos milhos.

Quando tomamos decisões acertadas, o coração avisa. Ele libera um ventinho de conforto que corre todo o nosso corpo e abre um sorrisinho singelo. A gente entende, quando escolhemos o caminho certo, pois Deus ilumina o cantinho da nossa alma e a gente sente esse colo. É um calor interno acalentador, a gente sente isso. Eu senti. 

A gente senta para escutar com o espírito, a gente olha no olho, esvazia os pensamentos e percebe o outro com importância. Nessa hora, temos acesso a informações valiosas que se estivéssemos respondendo mensagens no celular enquanto fingimos que ouvíamos nunca perceberíamos. Nessa hora há um click e você se percebe vivendo. 

Você, em um dia especial, escolhe ouvir o sermão de um mestre e o internaliza. Você sente aquelas palavras, bebe aquelas palavras, se banha naquelas palavras e se emociona. O corpo chora por concordar, por obedecer, por assentir aquele direcionamento. Quem já passou por isso sabe o quanto esse momento é especial!

Ouvi ontem sobre o quanto estamos despreocupados com o que sai das nossas bocas. O quanto nossa fala está pobre, desmerecida, crítica e rasa. Somos bebês aprendendo a engatinhar, mal sabemos falar. Quantas vezes você colocou tudo a perder com uma palavra mal dita? Quantas vezes você não pensou para falar e foi inconveniente? Desrespeitoso? E quantas vezes você percebeu o erro e optou por não consertar?

Por todas as vezes que meu orgulho emudeceu minhas desculpas, me arrependo. Por todas as vezes que meu orgulho travou minhas pernas, me arrependo. Por todas as vezes que meu orgulho travou meus braços, me arrependo. Mas não me culpo, há a redenção. 

O Deus de alguns que castiga, em nada se assemelha ao meu que perdoa. O meu Deus me dá oportunidade para crescer, me ensina como caminhar e me dá, todo dia, uma nova chance. Ele me mostrou um caminho de luz pessoal, me levou pelo braço para uma casa de esclarecimento e eu venho aceitando todos os ensinamentos com humildade. 

O que somos nós sem direcionamento? 

Eu descobri uma coisa nesses últimos tempos. Aquele velho clichê de que colhemos o que plantamos é o que norteia nossas vidas. Parar para ouvir nossas reclamações é reconhecer nossa ingratidão de estarmos vivos. Chorar pelas dificuldades que enfrentamos é cuspir na confiança dos nossos superiores em relação a nós mesmos. Parar de reclamar, é uma lição que eu venho tentando, com fadiga, exercitar.

Quando plantamos uma semente, germina o que nós regarmos. Se plantamos uma sementinha de flor, nasce uma muda. Em um grão de milho plantado, quantos são reproduzidos por uma espiga? Prepare-se para o que você vai colher. Não tenha medo dos frutos que a sua árvore te dará. Fé!

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