A ingênua Consideração casou com a Falsidade. Delas, um filho: a Decepção. O preconceito que carrego da junção dessas duas tem a ver com o propósito. Tem a ver com o fato da Falsidade ousar estragar um espírito tão genuíno como a Consideração. Estraga-se a crença no recomeço, a riqueza de um obrigada não dito, acaba-se com o zelo tão presente na Consideração, zelo que a Falsidade desconhece. A mentira, a Frustração e a Abnegação torceram muito por essa junção. Elas gostam de ver as falhas do exército do bem e se vangloriam quando furam a barreira do espiritualmente evoluído. É a roda-viva mostrando que no olho a olho, na dureza da vida, o mal vence, sim, o bem, algumas vezes. Quisera eu fosse uma vez ou outra. É muito mais que a minha paciência permite suportar. É muito mais que os meus esforços conseguem alcançar. A gente vai cansando, conforme as pedras, de se bater com a descrença. Depositar amor onde só nasce guerra, é tão cansativo. Olhar para trás, ver como estivemos com alguém e depois, ao olhar para frente, ver que ela saiu correndo, léguas na nossa frente, sem sequer conferir o nosso nível de alcance, é tão... brega. Eu acho brega não saber reconhecer os esforços de alguém. Acho cafona demais me decepcionar com gente que não valoriza os outros. Acho péssimo gente que arranja desculpa. Vocês que enganam, mentem, trabalham com esperteza em acabar com alguém. Vocês que são falsos com os amigos, que traem seus companheiros. Vocês que fazem coisa feia quando ninguém olha, vocês que não tem ética, nem princípios ou valores. Ou até tem, mas são todos distorcidos. Vocês que não conseguem cumprir uma promessa ou respeitar quem esteve ao seu lado. Dos mais perigosos aos mais idiotas, aqueles que fazem merda pela simples preguiça de prosseguir e encarar dificuldades, todos vocês são terríveis. Na verdade, vocês são previsíveis. Me surpreende, hoje em dia, aquela pessoa que sabe te reconhecer na escuridão. Aquela que reza por você de noite, que te considera um irmão e faz por você até na distância. Me encanto com gente que não esquece do que o outro disse, do que o outro fez. Amo gente que lembra do abraço, da lágrima injusta derramada, do olhar que impulsiona, do apoio. Fico muito surpresa quando vejo gente honesta sem síndrome do palco, que não quer aparecer, só quer ser uma pessoa legal sem nada em troca. Essas pessoas tem o mundo! Às outras, às pequenas, vocês merecem muitos tamancos de madeira, muitas polchetes de zíper, unhas postiças gigantescas e com desenhos horrorosos, pois vocês são bregas. Bregas, preguiçosos e não valem a pena. Eu sei que hoje a gente sofre, a gente chora, se desaponta, mas um dia a gente se desapega. Dói muito deixar para trás aquilo tudo que a gente acreditava, mas se você pensar que só você acreditava naquilo tudo, fica muito mais fácil. Não destrua uma boa intenção por alguém tão bizarro. O sentimento, os planos, foram todos genuínos, merecem respeito. Era a pessoa para qual você destinou ele que estava errada e não você que sentiu e emanou. Troque a pessoa, a prioridade, o alvo e mantenha sua energia. Não se confunda com gente que não tem consideração, pois a consideração é um olho em terra de cegos, é riqueza, é plenitude, é a chave de tudo. E ela é tão simples, tão fácil de exercer que aquele que não consegue vira pó. E o quê fazemos com o pó? Sopramos para longe. Sujeira na minha casa da vida, que eu faço tanta questão de manter limpa de pensamentos negativos, nem pensar.
sábado, 13 de abril de 2013
Decepção não mata...
A ingênua Consideração casou com a Falsidade. Delas, um filho: a Decepção. O preconceito que carrego da junção dessas duas tem a ver com o propósito. Tem a ver com o fato da Falsidade ousar estragar um espírito tão genuíno como a Consideração. Estraga-se a crença no recomeço, a riqueza de um obrigada não dito, acaba-se com o zelo tão presente na Consideração, zelo que a Falsidade desconhece. A mentira, a Frustração e a Abnegação torceram muito por essa junção. Elas gostam de ver as falhas do exército do bem e se vangloriam quando furam a barreira do espiritualmente evoluído. É a roda-viva mostrando que no olho a olho, na dureza da vida, o mal vence, sim, o bem, algumas vezes. Quisera eu fosse uma vez ou outra. É muito mais que a minha paciência permite suportar. É muito mais que os meus esforços conseguem alcançar. A gente vai cansando, conforme as pedras, de se bater com a descrença. Depositar amor onde só nasce guerra, é tão cansativo. Olhar para trás, ver como estivemos com alguém e depois, ao olhar para frente, ver que ela saiu correndo, léguas na nossa frente, sem sequer conferir o nosso nível de alcance, é tão... brega. Eu acho brega não saber reconhecer os esforços de alguém. Acho cafona demais me decepcionar com gente que não valoriza os outros. Acho péssimo gente que arranja desculpa. Vocês que enganam, mentem, trabalham com esperteza em acabar com alguém. Vocês que são falsos com os amigos, que traem seus companheiros. Vocês que fazem coisa feia quando ninguém olha, vocês que não tem ética, nem princípios ou valores. Ou até tem, mas são todos distorcidos. Vocês que não conseguem cumprir uma promessa ou respeitar quem esteve ao seu lado. Dos mais perigosos aos mais idiotas, aqueles que fazem merda pela simples preguiça de prosseguir e encarar dificuldades, todos vocês são terríveis. Na verdade, vocês são previsíveis. Me surpreende, hoje em dia, aquela pessoa que sabe te reconhecer na escuridão. Aquela que reza por você de noite, que te considera um irmão e faz por você até na distância. Me encanto com gente que não esquece do que o outro disse, do que o outro fez. Amo gente que lembra do abraço, da lágrima injusta derramada, do olhar que impulsiona, do apoio. Fico muito surpresa quando vejo gente honesta sem síndrome do palco, que não quer aparecer, só quer ser uma pessoa legal sem nada em troca. Essas pessoas tem o mundo! Às outras, às pequenas, vocês merecem muitos tamancos de madeira, muitas polchetes de zíper, unhas postiças gigantescas e com desenhos horrorosos, pois vocês são bregas. Bregas, preguiçosos e não valem a pena. Eu sei que hoje a gente sofre, a gente chora, se desaponta, mas um dia a gente se desapega. Dói muito deixar para trás aquilo tudo que a gente acreditava, mas se você pensar que só você acreditava naquilo tudo, fica muito mais fácil. Não destrua uma boa intenção por alguém tão bizarro. O sentimento, os planos, foram todos genuínos, merecem respeito. Era a pessoa para qual você destinou ele que estava errada e não você que sentiu e emanou. Troque a pessoa, a prioridade, o alvo e mantenha sua energia. Não se confunda com gente que não tem consideração, pois a consideração é um olho em terra de cegos, é riqueza, é plenitude, é a chave de tudo. E ela é tão simples, tão fácil de exercer que aquele que não consegue vira pó. E o quê fazemos com o pó? Sopramos para longe. Sujeira na minha casa da vida, que eu faço tanta questão de manter limpa de pensamentos negativos, nem pensar.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Respeito é um prato que se come quente.
Eu venho refletindo sobre o que penso sobre o respeito. Venho pensando se o respeito é sorrir para aquele de quem não gostamos, só por educação. Se respeito é não procurar confusão emitindo sua opinião sobre uma causa importante para você, só para não ir de encontro com o outro. Pensei se respeito é deixar pra lá. Pensei, também, se respeitar o outro é esperar outro dia, outro erro. Será que respeito é ver alguém completamente equivocado fazer mal uso da palavra, como diria nosso querido Chorão, e deixá-lo ser quem é pelo simples respeito de aceitar quem as pessoas são?
Sabe o que eu descobri? Que o tempo não tem nada a ver com respeito. Que a cordialidade não tem a ver com respeito, muito menos a indiferença ou abnegação. Eu percebi que se você deixa o dia passar, a semana, os anos para consertar algo, isso deixa de ser respeito e passa a ser arrependimento. Eu descobri que se você é cordial com o inimigo para não arranjar problema, o respeito vira falsidade. Se você trata com indiferença aquilo que te incomoda, você se torna um ignorante e não pode reclamar do que virá. E se você abre mão das suas vontades para não entrar em conflito com as vontades de um outro explorador, você se torna um sabotador de si mesmo e precisa lidar com os limites que a vida te dará e com as pessoas que perderá no caminho.
Quando a gente quer falar de respeito, é preciso usar o agora. É preciso que a fala seja um instrumento imediato e eficaz. Respeitar é não deixar passar. Respeitar é ser fiel aos seus princípios. Não é denegrir o outro, mas encontrar o limite e respeitá-lo, sempre atento às suas próprias convicções e aberto a novos horizontes. Se respeitar é não quebrar suas próprias promessas consigo mesmo.
Aí eu fico pensando... O que fazer com isso? O que fazer com pessoas que amo que não usam bem o respeito nem com elas mesmas?
Respeitá-las. E respeitar nunca foi concordar. Respeitar a péssima decisão de alguém é responsabilizá-la por isso e não compartilhar. E digo mais, respeitar precisa de um processo. Aquele que começa errado, que a gente tenta fazer o outro enxergar com os nossos olhos o que entendemos ser melhor para ele, para só depois entender que precisamos respeitá-lo e deixá-lo sozinho com suas escolhas.
Eu ainda estou no caminho. É muito difícil respeitar alguns pontos e espero compreender, nessa trilha, a diferença de deixar alguém sozinho com suas escolhas e abandoná-lo.
Que difícil o respeito, mas me respeito por tentar.
Um beijo!
Sabe o que eu descobri? Que o tempo não tem nada a ver com respeito. Que a cordialidade não tem a ver com respeito, muito menos a indiferença ou abnegação. Eu percebi que se você deixa o dia passar, a semana, os anos para consertar algo, isso deixa de ser respeito e passa a ser arrependimento. Eu descobri que se você é cordial com o inimigo para não arranjar problema, o respeito vira falsidade. Se você trata com indiferença aquilo que te incomoda, você se torna um ignorante e não pode reclamar do que virá. E se você abre mão das suas vontades para não entrar em conflito com as vontades de um outro explorador, você se torna um sabotador de si mesmo e precisa lidar com os limites que a vida te dará e com as pessoas que perderá no caminho.
Quando a gente quer falar de respeito, é preciso usar o agora. É preciso que a fala seja um instrumento imediato e eficaz. Respeitar é não deixar passar. Respeitar é ser fiel aos seus princípios. Não é denegrir o outro, mas encontrar o limite e respeitá-lo, sempre atento às suas próprias convicções e aberto a novos horizontes. Se respeitar é não quebrar suas próprias promessas consigo mesmo.
Aí eu fico pensando... O que fazer com isso? O que fazer com pessoas que amo que não usam bem o respeito nem com elas mesmas?
Respeitá-las. E respeitar nunca foi concordar. Respeitar a péssima decisão de alguém é responsabilizá-la por isso e não compartilhar. E digo mais, respeitar precisa de um processo. Aquele que começa errado, que a gente tenta fazer o outro enxergar com os nossos olhos o que entendemos ser melhor para ele, para só depois entender que precisamos respeitá-lo e deixá-lo sozinho com suas escolhas.
Eu ainda estou no caminho. É muito difícil respeitar alguns pontos e espero compreender, nessa trilha, a diferença de deixar alguém sozinho com suas escolhas e abandoná-lo.
Que difícil o respeito, mas me respeito por tentar.
Um beijo!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Nova oportunidade de emprego
TSC... TSC...
Está oficialmente aberta a temporada da tag #WTF - preciso explicar??
Para os que estavam com saudade de mim, dos meus textos ou de ler besteira na internet, eis que volto com dignidade e pompoarismo.
Para quê os ventos do destino me deram um amigo chamado Hylo eu não sei. Pelo nome já não se pode esperar nada normal desse sequhylo, mas hoje ele se superou. Ele fez de propósito, sabia que eu não resistiria. Tanto tempo sem postar, concentrada no meu TCC e ele faz uma puta falta de sacanagem dessa comigo. Ou seria puta excesso? Let me see...
Essa minha cara de orifício esfincteriano ao lado foi repetida maníacas vezes durante a leitura da oportunidade de emprego que me surgiu. Não pela estranheza da oferta, mas pela seriedade dos pré-requisitos.
Lógico que eu sei que qualquer emprego tem que ser levado a sério e concordo com toda a necessidade de... Indicação? Bom... Sem mais delongas, o link que me foi mandado me rendeu uma pausa necessária nos estudos para falar sobre a mais nova (por favor, leia a próxima frase com voz de apresentador de circo) VAGA PARA TESTADORAS DE PRODUTOS ERÓTICOS!!
Olha só, eu não quero bancar a perdida dos anos 80, muito menos a desinformada do século XXI. Eu bem sei que já existe uma série de mulheres que testam produtos eróticos e são pagas por isso - eita lelê! Mas é que eu nunca me deparei com a oferta FORMAL para o emprego. ME ACOMPANHE!
Você primeiro preenche qual vaga você quer, nome, idade, endereço, telefone... Ok, até aí tudo bem. Eis que vem o primeiro obstáculo: a escolaridade. Tá, a vaga é para mulheres testarem os produtos e mandarem uma resenha depois para o site, o que indica que elas precisam ter uma boa escrita, logo... É necessário ter ensino SUPERIOR! Muito embora eu conheça muita menininha safadiénha por aí que faria muito melhor, mas não vem ao caso! Olha eu sendo eliminada no primeiro corte? (só me formo no final do ano)
Agora é que começa a ficar estranho!
Tem uma campo chamado EXPERIÊNCIA. Oh Lord... Experiência em quê? Em sexo ou em fazer resenhas? Está dividido em 4 categorias PLENO, SÊNIOR, JÚNIOR e SEM EXPERIÊNCIA. Mas minha gente... Que negócio pitoresco! Acho que pleno seria para sexólogas, talvez Laura Muller ganhasse fácil a vaga! Sênior são as intermediárias? Vida sexual ativa, alguns parceiros, relacionamentos fracassados, mas sexo interessante, sem muito cricri, nada de anal e lubrificação média. Acertei? E o júnior? OMG! Socorro, minha pova! Tá ficando constrangedor... Júnior são os recém-desvirginados? Ou os que estão só no peitinho, mãozinha elevador (aquela que sobe e desce sem parar no andar)? Sem experiência é um sofredor, lógico.
Aí vem um campo ABERTO pedindo um RESUMO DAS SUAS QUALIFICAÇÕES.
(risada de Nilo no VT, por favor)
Aí vem a desinformada taradex e coloca: "Ah, eu sou ótima em blowjob (para mostrar conhecimento em línguas estrangeiras e intimidade com o tema) e, para mim, tudo pode acontecer entre quatro paredes. Homem para mim não pode ter frescura! Adoro ser comida (para mostrar desenvoltura) de quatro e GEMO alto pra cacete! Meus vizinhos sempre reclamam e eu sou odiada no meu condomínio em Brotas. Paredes finas, o pesadelo de qualquer bem resolvida sexualmente." Enquanto isso, a moça do outro lado, responsável por receber o cadastro e que só queria saber quais estágios fez na sua área de formação, precisará dormir com um barulho desse, o discurso de uma recém descabaçada que provavelmente não faz macumba baby há meses ou anos e continua vivendo essa mentirada sexual para ver se ela mesma consegue acreditar nessa rotina fictícia e não deprimir com as aranhas na sua aranha.
Seguindo o cadastro, eis que surge o EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS. New Hit ia BOMBAR nessa categoria #aifalei! Se você não for uma profissional do sexo de renome, vai cair nessa categoria. Oh... Foi por pouco, heim? Acho que piriguetagem nível hardcore talvez passe. Haja história para contar, heim mãe? Fiquei um pouco constrangida nesse quesito... Não gosto quando não consigo corresponder às expectativas. Pula essa parte!
Aí vem a PRETENSÃO SALARIAL. Gente, eu sei que é coisa séria. Eu sei, eu sei, eu sei, Lord sabe que eu sei. Mas me senti assinando um contrato de exclusividade no Bataclã nesse momento. Não saberia dizer quanto eu gostaria de ganhar para experimentar artigos sexuais. Quanto custa o seu gozo? Que perguntinha descarada...
Para finalizar, mas não menos importante, o tal do cadastro te pede o curriculum. TÁ! É o curriculum da sua formação no ensino superior, mas ainda não consigo não associar a putaria. Apesar de parecer, não é aqui que a gente coloca todos os nossos ex-namorados divididos em categorias tipo: pinto fino, o broxa, o lobo da meia-noite, pinto de pano, envergadura máxima, pura saudade etc... Não vão se entregar, heim?? É só seu curriculum mesmo... Tá???
Bom, como eu gosto de esculhambar, preenchi o cadastro bem ironicamente para ver se cola. Se você também se interessou pelo emprego, tente a sorte aqui! Caso contrário, fique aí pagando pelo seu pinto roxo com veias alteradas ou sua calcinha em formato de rosa que você compra enquanto está parada numa sinaleira da av. sete! Coragem, colega!!! Ambição é a alma do negócio!!
Beijos!
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
This is not something to scream...
Quanta coisa acontece na sua vida durante um mês?
A chegada, cada vez mais acelerada, do meu TCC, da obtenção do meu diploma e de uma possível - cada vez mais real - mudada de ares, vem me assustado. Sabe quando as coisas parecem acontecer rápido demais?
Outro dia eu estava apreensiva, escolhendo três direções para uma provinha que mudaria minha vida. Minha pressa adolescente me rendeu vários erros, mas é dos acertos que eu queria falar.
Além da bugada que esse blog deu em desaparecer com minhas imagens, outras coisas me impediam de escrever, de reciclar meus pensamentos, coisa que fazia com frequência por aqui. Acho que eu nunca tinha passado por uma reflexão tão silenciosa, tão intimista, tão pessoal.
Não é que eu tenha algo para reclamar da vida, aliás, não me sinto justa de fazê-lo. É só que eu estou sentindo de novo aquela coceira de menina de que há algo não ajustado nos meus planos. Pode ser uma crise universitária? Pode, lógico. Inclusive ela está empacando meu TCC há dias. Mas eu não sou como tantas outras colegas paranóicas e falsas idealistas. Minha faculdade não é meu mundo e eu amo isso, pois ali é um inferno.
Estou prestes a me formar, mas o diploma que tem mais me interessado no momento é o da vida. Eu sei que nós capricornianas nascemos velhas demais e só sentimos falta dessa juventude inconsequente na velhice, onde eu acho que residirá em mim uma velhinha muito louca e com um alto poder de envergonhar seus netos. Mas é que... Estou me sentindo muito mais cobrada pelo meu lado adulto ultimamente e isso tem me magoado muito. Ora pois, são apenas 22 anos com a insegurança de uma mulher de 40 e poucos, numa menopausa precoce, sem marido, sem filhos e com muitas celulites para cuidar. Estou anos luz atrás da forma como eu deveria me encarar quando penso no que me tornei.
Me sinto meio gasta, eu não quero ficar para trás. E por mais nova que me digam ser e que ainda há tempo para recuperar seja lá o que esteja parecendo me atropelar, eu me sinto estranha. Parece que, mais do que nunca, estou sendo bombardeada com imagens que eu antes não queria ser, mas agora sinto necessidade. É uma constante subestimação interna, um fantasma oriundo de falácias, coisa que eu antes sabia lidar e hoje me faz recuar alguns bons metros.
E sabe o que é pior nisso tudo? Eu sei que tenho conteúdo, que não sou uma mondronga, uma largada. Sei que me misturo, que até me destaco às vezes, mas essa insegurança... Essa insegurança é uma merda, pois eu não acho a raiz. Ou melhor, até acho, mas não sei como lidar.
Enquanto vejo outras tantas ligando para tão pouco, brigando por centavos, se expondo para ninguém, trocando as bolas, os valores, eu me perco. Aí eu ligo para pouco, brigo por centavos etc...
Eu não quero ser todo mundo. Eu gosto de ser Isadora. Mas é muito difícil ser eu. Abaixo à superprodução intelecto-realista de uma mente borbulhante. Eu quero uma prainha, pé na areia e nada mais. Para ontem!
domingo, 22 de julho de 2012
E aí, comeu?
Senhoras e senhores, mais um filme assistido. E vou te contar, meu gosto por ele foi extremamente na maré contrária da qual ele faz parte. É um filme muito legal, mas não pela comédia a que ele foi divulgado, mas por mostrar a face dos homens que eles não divulgam nem sob tortura: A insegurança com as novas mulheres.
E AÍ, COMEU? É um filme que mostra três amigos - um casado, um solteiro e um separado - na saga para recuperar/conquistar suas velhas/novas mulheres, todas cheias de si e numa posição muito mais agradável com suas realizações que eles.
As vivências são engraçadíssimas, mas caricaturadas, óbvio. É um humor exagerado, mas que dá para identificar várias pitadas de situações cotidianas e reais.
O elenco é conhecidíssimo! Só tem peixe grande, então vale muito a pena gastar seu rico dinheirinho assistindo essa comédia nacional!
Aí vai o trailer:
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Esmalte da semana!
Eu já cheguei fazendo o quê? AS GARRAS! Que estavam tristes, rapaz... E eu, óbvio, renovei meu estoque de esmaltes na viagem! Olha eu apaixonada por mais um cromado...
Ele me lembrou muito o DI PIETRA, da Volare só que ele é bem mais claro e mais chamativo! E sabe o quê mais? Não sei como, mas ele brilha e muito no escuro, na luz negra, fica quase branco! Um bapho!!!
O que eu usei?
3 camadas de (OLHA O NOME QUE ÓTIMO) Daddy's Credit Card, da Spoiled!
Eu juro que já cheguei!
Nossa... Cheguei na terça, mas não consegui parar até agora! Salvador estava um caos, mas parece que agora as coisas estão voltando para o lugar.
Não postei mais, pois fiz a melhor compra do ano - vou falar disso depois - e fiquei só com ele, deixando os únicos computadores existentes nas mãos de minhas tias.
Enfim, depois que passou o Epcot, nos últimos dias de Orlando, alugamos um carro com a AVIS, o que melhorou muito nosso rendimento nas compras :p
Orlando é absurdamente cheia de Outlets e, não sei se fomos em todos mas, fomos em váááários!!! Enlouquecemos com as compras e todos valem absurdamente a pena. Principalmente o Orlando Outlet Premium e o Florida Mall.
Não aconselho ninguém a comprar bijous aqui nos EUA. Todas tem cara de Av. Sete e a qualidade é zero, não valem nem um pouco a pena. Mas invistam nos sapatos e eletrônicos. ALDO e Steve Madden foram marcas que ficaram no meu coração. Além de sapatos maravilhosos, suas liquidações acalentam qualquer coração feminino consumista. Na Steve Madden você vai encontrar todos aqueles sapatos que você vê sendo compartilhados no face, aqueles que brilham, que são tudo na vida, a preço de banana! Cheguei a comprar sapatos por 10 dólares lá. Na ALDO, os preços são um pouco mais altos, mas compensam pela qualidade dos calçados, fora que os óculos ALDO são lindos!!! E normalmente nessa época ficam 2 por 20 dólares.
Ainda em Orlando, eu que compraria um tablet, decidi ficar com outra aquisição. Com ajuda do meu super amigo Hylo pé de milho, fomos atrás do Samsung Galaxy SIII pela fama que o rapaz tem nos EUA. O SIII está liderando o mercado dos melhores aparelhos, passando, inclusive, da Apple. Como é uma criação brasileira eu não resisti ao patriotismo e não me arrependo. Comprei pelo site amazon, pedi para entregar no hotel mesmo e foi um sucesso! Menos da metade do preço que ele é vendido aqui no Brasil!
Os três dias que ficamos em Miami foi muito mais para descansar do que qualquer outra coisa. Ficamos no RAMADA, funcionários muito simpáticos, e, de carro, rodamos munidas com o GPS que nos salvou durante todo o tempo. Quem quiser alugar carro por lá NÃO PODE sair sem GPS. É uma perda de tempo se aventurar em descobrir caminhos, pois você vai cair numa bocada e não vai saber retornar.
Visitamos a famosa Miami Beach, fomos nas lojas, almoçamos e relaxamos. Quase não compramos em Miami, tirando as experiências quase sempre exageradas nos outlets como o Sawgrass.
Bom, NY é muito melhor para compras e diversão. Sem querer comparar com os parques da Disney, óbvio, mas NY é pulsante, está viva! Mas em Orlando e Miami as compras são de maior qualidade e há muito mais outlets, pelo menos foi essa a impressão. Portanto, é um trio excelente como roteiro de viagem que vai te render um rombo no bolso, mas muita diversão e memórias maravilhosas!!
Já na cidadezinha, feliz, tranquila e satisfeita. Obrigada por me acompanharem em mais uma saga!
Beijos!!!
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