sexta-feira, 29 de junho de 2012

Second day

Ê mama... ÊÊÊ mama... Meu nome é dor e é dor em todos os lugares, até na polpa da bunda. 
Hoje fizemos muito mais turismo útil do que fútil, muito embora para mim isso seja um paradoxo eterno. Iniciamos nossa jornada novaiorquina atravessando a cidade até Wall Street com o intuito de conhecer a famosa NYSE, a bolsa de valores de NY. 
Antes, claro, fomos degustar nosso breakfast na padaria Mc Donald's, vocês não conhecem. MUAHAHAHA. Eu, leiga em matéria de café com leite nessa carniça que é a MAQUI DONALDS, pedi um diabo lá que tinha cara de gostoso, mas ficou pela metade. Uma porra de um pão com gotas de chocolate Ó QUE NADA A VER com gema de ovo cozida, bacon e queijo. Ói, você me deixe. Tá lá até agora na mesa. A única coisa legal é o visual das lanchonetes da rede aqui. São todas diferentes, com pegadas diferentes, é muito legal. Olha a foto aí!! 



Depois fomos pegar o metrô. Metrô igual ao de SP: sujo, quente e com gente engraçada. 
O problema, meus amigos leitores, começou na caça ao tal do diabo do touro - Charging Bull - que representa a bolsa de valores que fica em Bowling Green. Minha gente, eu andei tanto, tanto sem necessidade por conta das porras dos americanos que não concordam entre si sobre a direção dos lugares. Foi um santo felipino-japonês-chinês que nos ajudou com a informação correta. Eu, que não sabia quem era esse touro no jogo do bicho, estava esperando o touro bandido, com cara de malvadão e do tamanho de um ônibus. Quando eu encontrei o bezerro, além de pequeno, ele era sorridente, com uma cara de baitola rapaz que eu não acreditei... E tem fila para tirar foto com ele, viu? Eu linda não fiquei, tirei pela grade mesmo que eu não sou brincadeira. Ainda fiz questão de tirar foto com um guarda na rua, muito SVU para meu coração, eu não aguentei. Ele ainda tinha dente de ouro, meu povo, ó que riqueza!




Aliás, eu amo os policiais daqui. Me remetem às séries que eu amo: SVU, CSI e todas as policiais que eu assisto, fico doida quando vejo um NEW YORK POLICE DEPARTMENT. 
Falando nisso, é de grande valia a nota que farei agora. TODAS, eu disse TODAS, sem exagero, as americanas tem as unhas dos pés pintadas com esmaltes coloridos e exóticos. A mão quase nunca está pintada, mas o pé está lá brilhando, podre e colorido.
Depois seguimos descendo e fomos em direção ao nada que restou das Torres Gêmeas e eu estava realmente esperando um momento de emoção nessa viagem caótica. ZERO. Os escombros da tragédia, marcada pelo momento em que o mundo inteiro chorou, foram transformados em turismo. Os destroços viraram museu e o local do desabamento é só poeira, mas você tem que pagar para entrar e ver o sofrimento de famílias transformado em dinheiro. Pirei, hein? Não contribuí para isso, apenas registrei um painel muito bonito com as vítimas do Corpo de Bombeiros. Ah! E já estão construindo - e está bem avançada - uma outra torre que promete ser a mais alta do mundo. Na revolta, fui embora.




Resolvemos passar na Century 21, o equivalente a estação da Lapa, av. sete, só que mais chique. Os produtos são ótimos, mas a feira de pessoas é uma loucura. O povo só falta atirar para cima. Claro, nos perdemos. Após sair varrendo as prateleiras em busca de coisas que eu gostasse, me perdi das duas, depois achei uma e ficamos quase 1 hora procurando a outra. Na frustração, resolvi sair em busca de Tia Nem e protagonizamos uma cena de desenho animado. Por duas vezes subi, ao mesmo tempo em que ela descia, uma escada rolante. Ríamos, cada uma em uma direção, indo para baixo e para cima, uma miséria.

Vou te contar... A Century é legalzinha para óculos, um tiquinho de nada para relógios e roupa nem pensar. As roupas são fuleiras, rapaz, chinfrin mesmo e não são baratinhas. Mas tem muita gravata. Rapaz, quanta gravata! Em matéria de 21, eu fico com a Forever!
Finalizado esse departamento, partimos rumo a queridinha da estátua da liberdade, a Lady Liberty! Que maravilha, que escândalo, que emoção... Ela está em reforma. 
...
Só acontece comigo. Só deu para ver de longe a verdinha lá, mas foi legal, deu para matar a curiosidade. Fizemos um passeio de ferry muito do nada a ver em volta dela e de graça! Falando nele, posso contar uma particularidade? Na volta, sentamos do lado de um homem muito peculiar. Quando o ferry iniciou, ele tirou os sapatos e ficou de meia, em posição de cacique, colocou fones e começou a meditar. O cara escarrava e arrotava a todo momento. Fiquei um pouco tensa.

Quando decidimos ir para o píer 17 - depois falo dele - paramos para ver arte de rua e aí... ÓBVIO, o cara me puxa e me coloca no meio da roda. PQP! Foi um festival de gozação que TINHA que me ter no meio senão não seria Isadora. No fim, o cara ainda me achou a coisa mais linda de Cosme de Farias, disse que era meu husband e pediu para tirar uma foto comigo. Ô coisa linda, check this!

No píer 17 foi mais tranquilo. É um lugar com carinha de passar a tarde. Muitas feirinhas e restaurantes virados para o mar. Ficamos um tempão lá antes de retornar e jantar no DUKE, restaurante de esquina, o nosso preferido, o mesmo que almoçamos ontem.
AH! MENTIRA! Antes passamos também na Grand Central que é uma estação de metro que vá tomar banho, viu... Eu não vou dizer nada, vou só mostrar:

Beijos, beijos, beijos!!




2 comentários:

  1. Isa,

    Eu achei o touro enorme e com cara de mau, sim!! Oxe!
    Tô adorando conhecer NY pela sua ótica e me divertindo muito!!

    beijos

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  2. Ri horrores. hahahaha que massa sua viagem baby. Divirta-se

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