sábado, 30 de junho de 2012

Tem que ir só para dizer que foi...

Pronto! Cheguei naquele estágio da viagem que eu já começo a pensar em inglês. O bicho tá pegando, minha gente! Até com minhas tias eu falo em inglês...

Hoje fizemos menos coisas do que ontem, mas andamos o triplo! 

Pela manhã, resolvemos pegar o metrô e visitar Chinatown. Tomamos um breakfast mais light, mas foi uó. Ovo de manhã azeda a tarde de qualquer um. Não precisa comentar, não é? Fora que inventei de experimentar umas frutinhas que eu sempre via nos filmes americanos e ela tem gosto de mofo. Pena que eu esqueci de anotar o nome para livrar vocês desse experimento.

Chinatown é aquela confusão. É a 25 de março novaiorquina. Muito chinês e pouco entendimento. Não há nada absurdamente barato, muito menos uma cultura diferente instalada em NY. É um feirão... Eu não vi nada demais. Talvez valha a pena ir só para dizer que foi. Aliás, hoje esse foi o tema do dia!

Nos perdemos lá pela falta de costume com o local. Rodamos em círculos por duas vezes e foi frustrante! Resolvemos comer por ali mesmo, cedo, quase um pré-lunch, no POPEYE'S, uma rede estilo podrão que vende camarão, frango e batatinhas. Parece que a comida vai pingar óleo, mas é tudo sequinho e um pouco apimentado e pode beber o quanto quiser enquanto estiver lá dentro.

O popeye's enganou o estômago e retornamos para o hotel para buscar Paloma, uma amiga minha que está numa cidadezinha há 1 hora de Manhattan para a gente bater perna.



Antes de pegarmos o metrô, nos batemos com uma feirinha que, pelo que ouvi, era só hoje. Ali, sim, tinha coisa baratinha e eu comprei dois CD's de reggae com summer hits SENSACIONAL! As meninas vão pirar quando eu colocar no carro indo para a Bali, espia só! Minhas tias compraram várias camisas daqui, 5 por 20 dólares, olha que magavilha! Vi também MILHÕES de capinhas para iPhone. Mas são MILHÕES mesmo! De todos os tipos... Pena que eu não tenho um!

Falando em metrô, já falei do Metrocard? Não sei, vou falar novamente. Aqui a passagem de metrô é quase dois dólares. Para quem for ficar aqui por uma semana como eu, há um combo que cabe perfeitamente na situação. Por 29 dólares você carrega ilimitadamente o cartãozinho e passeia à vontade por exatos sete dias. E o metrocard também serve para ônibus, então é uma ÓTIMA para quem, como eu, não tem money para passear de táxi amarelinho pelas ruas de NY.

Voltando ao roteiro de hoje. Em conjunto, decidimos visitar o Brooklyn, bairro famoso aqui em NY pelo passado violento e presente mais seguro, além das constantes aparições em filmes e seriados passados em NY. Que ideia de jerico, Lord...

Então, Brooklyn tem... Carros, postes, algumas plantas e um museu. Demorou bastante para chegar lá e não vimos absolutamente nada demais. Aliás, aconteceu um episódio. Andando por uma rua deserta e munidas com as histórias de violência de lá, eis que surge lá no fim da rua um moçoilo muito na pegada de vou te matar. Ai surge mais um. Eu, a essa altura, já me tremia. Ao chegar mais perto vimos mais três e nós, que éramos quatro, quase falecemos. Passamos direto enquanto eles tentavam comunicação em vão. Eu não virava nem por dinheiro.



Pronto, acabou Brooklyn. Até os pombos são iguais aos de Salvador. Nenhum tinha olho azul... Nada, nada. Para não perder viagem resolvemos atravessar a ponte do Brooklyn, outra ideia de merda. É só uma ponte. Ok, a visão é incrível, legal estar ali, dá até para ver a Lady Liberty, mas continua sendo apenas uma ponte. Fora que a distância da desgraçavona é como andar da Graça até o Shopping Salvador. Ou pelo menos assim minhas pernas se sentiram. Do meio da ponte para o final, eu já não dava uma palavra. Era exaustão embaixo de um calor de 32 graus. Foi ridícula a ideia. Atravessamos e acabou, fomos embora. Consegui até rir das caras animadas daqueles que estavam iniciando a ponte. Certamente a sustentaram pelos primeiros 15 minutos. Levamos uma hora para atravessá-la. Nunca mais, meu Deus, nunca mais. Fomos só para dizer que estivemos no Brooklyn e que nunca mais passaremos por lá.

Eu estava ardida e fedendo a curral, na moral. Perdemos um tempão nessa porra de empreitada e estávamos quebradas para qualquer outra coisa, mas resolvemos ir na Macy's, uma loja de departamento de oito andares que vende absolutamente tudo. 

A Macy's é de matar. Tem tudo que você precisa num preço que você não pode pagar. Quer dizer, né, eu não posso. Foi um tour pelos oito andares, contemplando as escadas rolantes, olhando e tocando em tudo que nunca terei. Ira mortal. Para melhorar, eu e Paloma nos perdemos, pois se você subir por uma escada rolante e descer por outra, você simplesmente sai em outro lugar que você não faz ideia de como surgiu ali, pois você não o viu quando subiu. É um inferno. Fui na Macy's só para não dizer que não fui.

No retorno, estava doida por um chocolate quente. O céu estava fechando e acho que esse solzão não vai durar e quase ia na Starbucks, famosérrima rede de lanchonetes e uma porcaria ao mesmo tempo, quando Paloma me alertou sobre o hot chocolate da Dunkin' Donuts. Eu já ouvi falar das famosas rosquinhas de lá, mas não tinha ido ainda. Fora que meu sonho sempre foi beber naqueles copos americanos de biquinho, sabe? Foi a melhor parte do meu dia depois dos CD's de reggae. 

Tudo que aqui é famoso foi o maior erro do mundo para o meu paladar brasileiro. O que eles chamam de iced tea é um chá aguado, terrível, sem gosto. Odiei tudo aqui que era famoso e amei os que não se falam muito. A Starbucks, apesar da fama, em nada combina com o gosto que estamos acostumados. Duvido muito que gostem de algo de lá, mas como é famosa, é um lugar para ir só para dizer que foi, como já visitei a de Londres, não fui nem irei dessa vez.

Portanto, não experimentei mais nada da Dunkin', mas o chocolate quente, meu amoooooooor, é delicioso e é meu mais novo queridinho, pau a pau com o hambúrguer da Wendy's que eu não sei se já falei, mas é uma junk food daqui que eu não conhecia e é sensacional!

Vou dormir que estou acabada! 




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