sábado, 7 de julho de 2012

Orlando, Florida


Então, faz tempos que não nos vemos. A internet ficou terrível de uns dois dias para cá, mas parece que melhorou. Vou atualizá-los agora com os dias de ontem e antes de ontem e depois tentar seguir normalmente. Primeiro vou contar nossa saída de NY que foi uma hecatombe inesquecível.

Estávamos com o horário para o transfer folgado, só sairíamos às 11h20, por isso relaxamos, chegamos até a ir em algumas lojas pela manhã. Resultado: esquecemos do horário. Chegamos e já fomos descer as 5 malas – que vão virar oito até o fim da viagem – para o lobby, foi quando começou a cagança.

Entrei primeiro no elevador para colocar todas as malas, enquanto minhas tias iam me dando pela porta. Depois da última, o elevador fechou que não quis abrir mais. Estavam eu, 5 malas e um gringo. Ok, descemos. Quando o elevador abre lá embaixo, trilhões de pessoas formavam uma fila para entrar e eu, que morro de vergonha de fazer quem eu não conheço esperar, inventei de sair arrancando as malas do elevador para ser tudo rápido. A Hulk aqui começou a arrebentar a mala daí. Na primeira puxada, o puxador veio na minha mão, quebrando e arremeçando pedaços de plástico por toda recepção. Onde eu enfio a cara, Salvador? Fingi que aquilo era extremamente normal e que eu já sabia que ocorreria. Na descida das escadas para a van, o mexicano miserável arrancou a mala, que já estava 30% quebrada, da minha mão e saiu arrastando a bichinha pelos degraus. Foi aí que eu quis morrer!!!!! Eu estava arrastando minha mala de bordo, com Alvin – o urso da IKEA – a tiracolo e a minha bolsa no ombro, quando percebi a tragédia. Enquanto o motorista levava minha mala pelas ruas de NY, seus restos mortais iam ficando pelo caminho. Foi soltando pedacinho por pedacinho do carrinho e as rodas foram ficando e se rebelando pelo caminho. Uma queria ir para a Times, outra comer uma pizza no 2Bros e assim por diante. Era eu gritando em  português com um mexicano que fala inglês, me embolando para catar as rodinhas e tomando soco na cara da bolsa que, toda vez que eu me abaixava, vinha direto na minha cara. Ser mulher é uma merda. Me retei tipo master! A mala pesava 19kg e eu tinha que carregá-la e rezar, ao mesmo tempo, para o meu esôfago não estourar, enquanto eu fazia força, ou acontecer coisa pior.



Pronto, a partir daí fizemos um voo até tranquilo para Orlando, duas horinhas. Quando chegamos lá, desistimos de pegar o ônibus que pegaríamos para o hotel, pois seria impossível manejar o peso morto da minha mala dessa forma. O táxi para o nosso hotel – Orlando Continental Plaza – deu menos de 50 dólares e, assim que chegamos na porta, minha tia puxou minha mala pelo puxador lateral que restava e esse veio em sua mão, como um telefone retirado do gancho, provocando o desespero geral da nação. Agora sim eu estava oficialmente FUDIDA com essa mala.

Acidentes a parte, o hotel é muito bacana. Tem piscina, salinha de jogos, lavanderia e o quarto é maior. O único ruim é que não tem internet no quarto, o que dificultará que eu entre diariamente no face, blog etc. Estou, nesse momento, no lobby. Pelo menos o wi-fi daqui é gratuito! De resto, estamos super bem localizadas, perto de mercados, farmácias e restaurantes, em frente ao Wet’n’wild.

Como chegamos no fim da tarde, resolvemos ir no mercadinho aqui próximo e fazer uma compra noturna para termos alguma coisa fácil para jantar. Enquanto nos arrumávamos, eu percebi o tempo fechando, mas não estava preparada para o que viria. Eram trovões, raios, uma barulheira no céu, relâmpagos, foi um terror! Uma chuva para se acabar... Disseram que isso é bem comum nessa época: um sol de RACHAR pelo dia e chuva forte no fim da tarde.

Hoje, nossos planos eram Animal Kingdom pela manhã e compras na volta. Então... Existe um ônibus que busca na porta de vários hotéis aqueles que querem ir para os parques da Disney e leva todo mundo, de graça, ao destino! O único problema é que o primeiro ônibus sai 7h30!!! Como não sabíamos, perdemos e só fomos pegar o de 11h45. Enquanto isso, ficamos rodando por aqui e percebemos o quanto Orlando é brasileira! Em todas as lojas, restaurantes, esquinas há um brasileiro. É impressionante!

O ônibus deixa a gente no Epcot para de lá pegarmos o com destino ao Animal Kingdom, tudo gratuito. Chegamos no parque logo após o almoço e fomos direto comprar nosso fastpass para a atração principal, o Everest. Minha gente, que inferno. O calor escaldante logo virou uma chuva torrencial e o parque INTEIRO começou a, simplesmente, fechar. Aqui, eles levam a chuva MUITO a sério e saem fechando a porra toda MESMO, principalmente por conta das montanhas russas, todas sempre com muita eletricidade envolvida. Resultado... Um beijo e um queijo para vocês, sinto muito pelo dinheiro gasto com o ingresso, mas fim de show. PÓTAQUEOPARIU! Não deu para fazer quase nadinha, só tirar umas fotos e olhe lá! Pirada, retornamos todo o caminho ou melhor tentamos retornar para conhecermos um famoso outlet daqui. Rapaz, que saga. Tivemos que pegar a linha comum de ônibus e foi terrível, pois tudo aqui em Orlando é muito longe e eu tinha a sensação, todo o tempo, de que estava na BR indo para Feira de Santana de tanto que demorava para chegar a civilização. Inclusive, não aconselho ninguém a vir para cá sem alugar carro, é quase impossível transitar, dá muito trabalho e exige conhecimento de território.

Eu chegando super feliz:



Eu toda trabalhada na frustração:




Depois de mais de uma hora e muita risada, chegamos no outlet chamado Premium Outlet e finalmente achamos um outlet que prestasse. Tudo muito barato, de marca ou sem, com descontos ótimos, promoções incríveis e fica aberto até as 23h! Sensacional, pena que não aproveitamos tanto, pois já chegamos um pouco tarde.

Cheguei no hotel acabada e vim aqui rapidinho só dar uma satisfação para vocês. Amanhã acordo 6h30 para pegar o primeiro ônibus com destino ao Magical Kingdom. REZEM PARA NÃO CHOVER!

LOVE.

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