domingo, 29 de maio de 2011

minúsculo

posso escrever em minúsculo? ficar pequena, diminuir? posso gostar menos, ter esse direito hoje, só para dar uma trégua para o órgão causador de tudo? posso esquecer dos parágragos, das vírgulas para não dar ao leitor a possibilidade de respirar em uma frase minha porque é exatamente assim que eu me sinto agora sem freio?
posso retomar? me redimir, pedir desculpa só com o olhar? prefiro assim. prefiro entrar por outras portas, prefiro escolher pular um ponto, me arrepender, colocar tantos outros. eu sei que eu vou errar, você vai ter que aceitar. ou não aceite, não aceite não, vá embora, mas volte depois pra ficar. acredite na força das minhas confusões, na verdade dos meu erros.
posso desligar a tv, cultivar meu silêncio, plantar orações? posso fingir? deixa, deixa eu fingir. deixa eu fingir que você não me altera tanto, que eu posso viver bem sem ir até você.
e agora? posso retomar as maiúsculas? 

Agora eu posso te dizer que nada disso importa? Que, na verdade, é tudo descontrole? Que isso é só um teatro, texto pronto para blog, baseado na amiga de uma amiga minha? Que, na verdade...

Bom... É melhor deixar pra lá. Não é?

Um comentário:

  1. Sim... Dos teus pés na terra, nascem flores. A tua voz macia aplaca as dores, espalha cores vivas pelo ar... Dos teus olhos saem cachoeiras, sete lagoas, mel e brincadeiras, espumas, ondas, águas do teu mar...

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